SOULCYCLE, STORYTELLING PARA SUAR A CAMISA




"Quando Ally Rice, uma tenista de competições, machucou seriamente seus joelhos e teve que largar o esporte, ela também parou de praticar qualquer exercício. Não foi até o final da universidade que Ally, ao pedido e incentivo de amigos, reencontrou um caminho de volta para os exercícios e encontrou a sua alma"

Com um pouco de esforço e estudo o primeiro parágrafo desse texto pode ser tornar um bom filme, aliás, acho até que esse parágrafo daria uma boa sinopse para começar a trabalhar. Ainda mais interessante quando descobrimos que essa é uma história real e que para acompanhá-la tem muitas outras, como a de Ryan Foley, um ex-executivo de Wall Street que perdeu 60 quilos depois de encontrar a sua alma com as aulas da SoulCycle. 

A acadêmia SOULCYCLE vai além da aulas de spinning que estamos acostumados. Criada por duas mulheres em 2006 a ideia era oferecer um espaço de exercício completo, misturando spinning, musculação e até uma jornada de auto-descobrimento. Tudo isso, dizem eles, inspirados por uma setlist de dar inveja em qualquer DJ de balada. Mas ainda não chegamos no que eles consideram o seu maior diferencial: o storytelling. 

Isso mesmo, usar o storytelling como ferramenta de motivação para o exercício físico. Histórias de superação, vitória e esforço se tornam exemplos a serem seguidos e estimulam cada vez mais pessoas, dizem eles, a participarem de suas aulas e se descobrirem. Em uma plataforma simples, apoiada, é claro, por um trabalho extenso e bem desenvolvido de branding que vai desde a iluminação a luz de velas, até o aroma leve de lima dos vestiários, para combinar com o amarelo lima do logo e muitos outros detalhes. 

O blog da SOULCYCLE, de onde eu tirei aquela "sinopse" do primeiro parágrafo está repleto de histórias que, infelizmente, não atingem todo o seu potencial pois ao invés de narrativas, são simples relatos, mas que mesmo assim reservam o poder de emocionar e inspirar novos praticantes do esporte que tem feito seus clientes se tornarem advogados da marca e continuam pagando um média de 34 dólares por aula. 

O importante aqui é o exercício de compreender as possibilidades do storytelling, encontrar formar inovadores para usar a tecnologia, como por exemplo: storytelling como instrumento de incentivo esportivo. As limitações, como já dizia a minha avó, estão em nossas cabeças, o exercício de encontrar novas formas de utilizar a tecnologia é fundamental e irá sempre resultar em alguma forma de potencialização da sua estratégia de branding. 

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