Aqui jaz 2014

Passados os 365 dias de 2014, quantos deles realmente valeram a pena – de fato dariam uma boa história?

Muitos responderão aniversários, feriados, datas comemorativas, mas não conseguirão fugir do previsível – do rol de histórias que já foram contadas. Quantos foram os dias em que não se daria nada a princípio, as segundas-feiras bravas, os monótonos domingos, mas que surpreenderam e que caberiam num filme, num livro ou numa série?

Isso porque qualquer um comemora aniversários, páscoas e natais. Mas que dia imprevisível torna você e a sua história única em meio a todos que também viveram os 365 dias de 2014?

Trazendo a reflexão para o mundo corporativo, as questões são as mesmas quando pensamos em histórias para empresas. Que histórias tornam a sua marca diferente de todas as concorrentes? E de nada adianta 10, 50, 100 anos de história se não houver um filtro para o que houve de melhor nesse tempo. Assim como não lembraremos de 2014 por cada uma das coisas que aconteceu em seus 365 dias, aquilo que aconteceu em cada um dos 100 anos de uma empresa é desinteressante.


Quando trabalhamos com Storytelling de verdade, um dos passos é transformar históricos em histórias. E para isso usamos o que chamamos de topografia de interesse. Se todo o histórico de uma marca se transformasse em um relevo, qual trecho alcançaria o topo do Everest?

De forma literal, imagine que um dia você conheça o ponto mais alto do monte Everest. Você esqueceria desse momento? São essas as histórias que valem a pena ser contadas, que dão ao Storytelling o S capitular.




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