O mercado audiovisual brasileiro


Trecho de matéria publica na edição 178 da revista ProNews escrita por Ivelise Buarque.

“Anualmente o Brasil produz cerca de 100 longametragens, dos quais apenas uma média de 10 conseguem se pagar através da bilheteria. Por isso a presença das marcas é tão importante. Mas, existe uma diferença entre a marca querer aparecer na obra final (e pagar por isso, como no caso da novela) ou apenas ficar nos bastidores (e receber uma parcela do faturamento). O filme Tropa de Elite, por exemplo, gerou um retorno sobre investimento fantástico”, lembra Fernando Palacios, diretor da Storytellers Brand'n'Fiction.

Esses retornos acabam sendo os estímulos para que as empresas se envolvam neste cenário, mas naturalmente de que forma podem se envolver e quais as marcas e segmentos estimulam mais nesta nova produção audiovisual brasileira depende de diversos fatores, segundo o especialista. “Essa questão depende muito da finalidade do produto audiovisual. Quatro vertentes de destaque são a teledramaturgia, o cinema nacional, a TV fechada e a Internet.

A novela é um mercado de poucos players, mas extremamente rentável. As marcas costumam entrar como anunciantes nos intervalos comerciais ou dentro da trama através do product placement, que no Brasil costuma ser erroneamente chamado de 'merchandising'. Uma novela pode chegar a nove meses de duração e o valor investido pelas empresas nesse período podeultrapassarR$3bilhões”, ressalta Palacios.

Observamos, contudo, que esta indústria não só está crescendo de forma acelerada em virtude de um cenário de valorização ou de protecionismo, como devido à existência de demanda e oportunidades crescentes para profissionais e marcas se integrarem numa nova produção de campo, a do setor Multimídia.

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