10 POSTS PARA ENTENDER STORYTELLING






"Já não era sem tempo de corrigir uma falha. Há anos defendi na USP o primeiro estudo acadêmico relacionando Storytelling e Comunicação Corporativa e até hoje não havia disponibilizado por aqui."






"Storytelling pode ser visto de diferentes maneiras e aplicado a muitas coisas. Primeiro porque o ato de contar histórias é uma das primeiras atividades humanas, que remonta à época das cavernas.
De certa forma, todas as formas de expressão em algum momento vão esbarrar em narrativas. Vale mesmo que para as artes plásticas, que podem parecer distante das palavras. Veja o caso de Leonardo da Vinci, que muitas vezes "escrevia" um quadro para só depois pintá-lo, como se tivesse feito um roteiro."






"Adotar storytelling pode beneficiar a empresa, mas pode prejudicá-la, se toda a comunicação não estiver alinhada com o conceito da ferramenta. Quem faz o alerta é  Fernando Palacios, co-fundador do escritório Storytellers Brand ‘n’ Fiction. Abaixo, Palacios comenta os erros de empresas que querem usar o storytelling, mas não se posicionam integralmente com uma comunicação humanizada. Ele ainda indica quais os aspectos que vão predominar essa área, no futuro."






"Se a palavra já é difícil, a prática é ainda mais. Imagine que há não muitos anos surge uma palavra (mais uma em um meio que adora palavras como essa) que repensa a forma com que se faz propaganda desde os tempos lá deMad MenMais do que isso, “o tal do storytelling” surge justamente porque a propaganda já não consegue ser coerente e interessante como em seus anos dourados. As fórmulas se repetem, as sacadas já são mais do que manjadas, e as cabeças se batem."





"Isso já tem se tornado um certo padrão. Muitas pessoas me procuram dizendo que estão com um problema danado na hora começar a escrever um texto: elas simplesmente não conseguem começar. É uma síndrome que parece afetar cada vez mais pessoas. Ou vai ver que sempre afetou todo o mundo e eu, como cada vez sou mais visto como escritor, estou sendo mais assediado pela questão. Seja como for, a resposta fácil seria: 'não pense nisso, busque inspiração, vá dar uma volta pelo parque, leia um livro e lave a louça.' Às vezes isso até resolve. Às vezes."





"O ato de narrar histórias é o centro de todas as formas artísticas e um processo de aprendizado que dura a vida toda. E mesmo sendo uma das atividades mais antigas da Humanidade ainda é um assunto em constante evolução. Volte um século no tempo e nem cinema existia. E hoje existe essa coisa com o estranho nome de transmídia. Se há tanta informação e transformação, por onde começar?"





"Os roteiristas de Hollywood sabem muito bem. Nem adianta levar um roteiro para avaliação dos estúdios se não tiver high-concept. Na medida em que o storytelling entra na vida das agências e corporações, o high-concept entra junto como se fosse um passageiro VIP. Melhor ainda, como se fosse o indispensável co-piloto de uma aeronave. O tal do high-concept é a ideia capaz de gerar uma narrativa interessante. É a ideia para uma boa história."





"Para entender melhor, vamos à tradução de StoryTelling. Story significa história. É a parte abstrata do conteúdo. Cada pessoa carrega em si uma versão diferente da história. Isto porque as histórias só existem dentro de nossas mentes, e são feitas de memórias e de imaginação. Story é a morada da criatividade. Assim como o fogo da fogueira, ninguém pode manipular, já que sequer consegue tocar."





"Não tem mais ninguém com você no elevador social, então você aproveita o espelho para ajeitar alguns fios mais rebeldes. A velocidade diminui de modo que você faz uma última pose e logo em seguida fica de frente para a porta. A porta se abre e você quase cai para trás enquanto pisca os olhos para tentar desfazer a imagem que diante de si. Do lado de fora um zumbi aguardava por esse momento e agora ele acaba de erguer os braços e dar o primeiro passo em sua direção..."





"A autora e professora Jennifer Aaker cria uma espécie de “jogo dos sete erros” do storytelling corporativo. Segundo ela, que se baseia bastante na literatura de Daniel Pink, existem sete pontos principais a se considerar quando contamos uma história para um grupo de consumidores ao em vez de um grupo de amigos."
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