Meia dúzia de graus - versão comercial

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Um executivo da área de marketing de uma grande empresa acorda e beija sua mulher. Encontra a diarista preparando o café e acorda as duas filhas. Sai para trabalhar e encontra no elevador um vizinho acompanhado por uma visita internacional. Cumprimenta o porteiro e deixa a filha na escola. Segue para o trabalho, onde encontra um pessoal fumando no hall de entrada. Deu um olá para a recepcionista e a faxineira. Foi até a sua mesa e desejou um bom dia para os colegas. Foi almoçar com o pessoal da agência. À tarde foi na sala do presidente, que o convidou para um evento à noite. Foi ao coquetel e conheceu vários figurões. Ao final do dia, mandou um e-mail para o estagiário, que estava questionando a teoria dos 6 graus de separação entre as pessoas:

“A teoria dos 6 graus existe e as pessoas sentem isso, elas sabem que vivemos em uma grande e entrelaçada rede de conexões. Um exemplo bobo e nada científico: Lost (você já viu até a terceira temporada pelo menos, né? Se não, desencana e vai direto pra conclusão). Imaginemos hipoteticamente que o Jack - antes de acusar o pai de bêbado - tivesse que entregar um desses “envelopes" para Claire (uma australiana do outro lado do mundo)... E aí, com quantas pessoas ele teria que falar? Mas o fato é que ele jamais saberia que bastaria 1 contato.

Os 6 graus consideram uma engenharia reversa e uma onisciência de conexões. Por isso que o JJ Abrams usa isso muito bem sempre: ele sabe que as pessoas jamais poderiam "usar" os 6 graus em benefício próprio... Mas que o autor de uma história pode.”

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  1. O JJ Abrams é apenas um exemplo hype. Porque o Manoel Carlos, o Aguinaldo Silva e o Carlos Lombardi também sabem disso... :)

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