As HistĂłrias dos FĂŁs
Uma das caracterĂsticas principais da transmĂdia storytelling Ă© a possibilidade de hospedar fĂŁs em seus mundos de histĂłrias. - e, acredito que deva ser um ideal bem interessante para uma marca.
PorĂ©m, nĂŁo Ă© sĂł criar qualquer conteĂșdo para que pessoas sejam convertidas em fĂŁs. Ă preciso de profundidade, principalmente no storyworld. A descrição do que Ă© um fĂŁ, por Henry Jenkys pode ajudar a compreender a complexividade disso:
FĂŁs sĂŁo pessoas inspiradas por histĂłrias que circulam atravĂ©s da mĂdia de massa, que pegam elementos dessas histĂłrias e os usam como material bruto para sua prĂłpria expressĂŁo criativa, e que se aproximam devido Ă sua devoção a esses materiais culturais ricos. NĂŁo chamo de "faça vocĂȘ mesmo" e sim de "façamos nĂłs mesmos", por causa da natureza profundamente colaborativa dessas formas de produção cultural.
Isso nos remete a ideia de que dentro da variedade de pessoas que consomem conteĂșdo Ă© possĂvel identificar aqueles que apenas curtem, se divertem, mas nĂŁo se envolvem totalmente e aqueles que se dedicam a entender e reproduzir histĂłrias a partir daquele storyworld, os fĂŁs.
Os fãs de histórias estão em fóruns, tentando descobrir os mistérios ou imaginando o final de um livro. Ou escrevendo suas versÔes "melhoradas", assim como estão fazendo gameplays para seus canais do youtube. Então voltamos ao ponto em que escrevi: à preciso de profundidade, principalmente no storyworld.
Isso quer dizer que vocĂȘ precisa investir no Story. E tambĂ©m na economia divertida. JĂĄ Ă© redundante para nĂłs dizer que histĂłrias sĂŁo capazes de agrupar pessoas hĂĄ milĂȘnios, mas pensem bem: porque uma pessoa se torna fĂŁ de um time ou de uma marca? Com certeza ou Ă© por conta da sua histĂłria ou pela histĂłria que ela conta.
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