HOMENS E MĂQUINAS, O ASSUNTO DO MOMENTO
NĂŁo sei se vocĂȘs jĂĄ perceberam, mas de tempos em tempos os temas das sĂ©ries e filmes se repetem. Grande parte da responsabilidade disso Ă© do marketing, daqueles que estĂŁo buscando as tendĂȘncias e tentando descobrir o que vai fazer, ou nĂŁo, sucesso no futuro. Ă por esse mesmo motivo que temos visto muitas adaptaçÔes de livros e quadrinhos, ou atĂ© mesmo remakes de filmes antigos. Se o pĂșblico jĂĄ gostou do livro, Ă© razoĂĄvel admitir irĂŁo gostar do filme tambĂ©m.
Com isso em mente eu acabei percebendo que o assunto do momento Ă© a relação dos homens com as mĂĄquinas. NĂŁo Ă© a primeira vez que vemos esse assunto em voga, nem serĂĄ a Ășltima, mas se prestarmos atenção nos Ășltimos lançamentos de sĂ©ries e filmes veremos que o assunto estĂĄ com toda a força.
Almost Human, produzida por J. J. Abrams trata de um futuro nĂŁo tĂŁo distante (2048), onde a criminalidade avançou em nĂveis jamais antes vistos, entĂŁo, para combater essa onda de crimes a força policial norte americana determinou que cada um de seu policiais humanos seria acompanhado de um policial robĂłtico, inclusive o detetive John Kennex, um homem perseguido por culpa apĂłs perder toda a sua equipe em uma batida policial. Dorian, o robĂŽ designado como parceiro de Kennex, porĂ©m, nĂŁo Ă© um robĂŽ qualquer. No melhor estilo Eu, RobĂŽ, Dorian foi construĂdo para ter sentimentos e se aproximar ao mĂĄximo de um ser um humano.

Mas essa nĂŁo Ă© a Ășnica sĂ©rie que trata da relação entre homem e tecnologia que foi lançada nessa temporada. Intelligence trata do assunto de uma forma mais emocional ao contar a histĂłria de Gabriel Vaughn um agente especial norte americano que por causa de uma rara mutação genĂ©tica foi escolhido para ser o primeiro soldado norte americano a ter um chip implantado em seu cĂ©rebro, tornando-o capaz de se conectar com toda a rede de informaçÔes e controlar mĂĄquinas com 'a força de pensamento'. A discussĂŁo sobre o desenvolvimento de super-soldados nĂŁo Ă© nenhuma novidade para o cinema norte americano. JĂĄ hĂĄ algum tempo vemos surgir sĂ©ries como Chuck e algumas ainda mais antigas como a Mulher BiĂŽnica da dĂ©cada de 70.
No cinema, o primeiro indĂcio de que o assunto pode realmente ganhar força foi o sucesso da sĂ©rie de filmes do Iron Man, baseado nos quadrinhos que marcaram a infĂąncia da Ășltima geração. AlĂ©m disso, esse ano temos a estrĂ©ia da mais nova versĂŁo de Robocop sob a direção do brasileiro JosĂ© Padilha, e a indicação de Pacific Rim ao Oscar, uma adaptação dos mangĂĄs orientais que fez bastante sucesso ano passado. Tenho a impressĂŁo de que ainda veremos muitos robĂŽs cativarem a atenção do pĂșblico esse ano.
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