O QUE VOCĂ VAI SER QUANDO CRESCER?
Certa vez
ouvi dizer que a maior invenção do ser humano até hoje, ou até a data na qual
ouvi dizer, foi o controle remoto. Incerto se concordo ou discordo dessa
proposição, faço uso do mesmo controle remoto e pulo direto à cena em que me
apresento ao blog: OlĂĄ, eu sou Pedro Kastelic e estou oficialmente me
apresentando como colaborador do Stories We Like.
O botĂŁo “fast forward” nos trouxe atĂ© aqui, o momento em que vocĂȘ lĂȘ sem muito entender aonde eu quero chegar e eu torço para que vocĂȘ tenha paciĂȘncia de lĂȘ-lo atĂ© o fim. Para isso vamos deixar o controle remoto de lado e começar onde tudo começou.
O botĂŁo “fast forward” nos trouxe atĂ© aqui, o momento em que vocĂȘ lĂȘ sem muito entender aonde eu quero chegar e eu torço para que vocĂȘ tenha paciĂȘncia de lĂȘ-lo atĂ© o fim. Para isso vamos deixar o controle remoto de lado e começar onde tudo começou.
Meus pais
eram um tanto bairristas e nĂŁo quiseram que eu nascesse na pequena e pitoresca
Maracaju, no Mato Grosso do Sul. Assim correram contra as luas da gestação rumo
Ă SĂŁo Paulo, onde eu deveria nascer. Por um triz - quase na divisa - fui nascer
em Presidente Prudente. Essa Ă© a histĂłria que ouvi por toda a minha infĂąncia e
que, mal sabiam eles, faria todo sentido quando alguns anos depois, em resposta
Ă clĂĄssica pergunta “O que vocĂȘ vai ser quando crescer?”, eu dizia: Presidente!
E da
maternidade jĂĄ saĂ trajado como um bom fanĂĄtico que um dia viria ser: de
Corinthians da cabeça aos pĂ©s. Pra tirar qualquer sombra da dĂșvida, assim que
cheguei em casa jĂĄ recebia uma bola de futebol, meu primeiro presente. Tiro e
queda, anos mais tarde minha resposta Ă clĂĄssica pergunta passou a ser: Jogador
de futebol!
Filho Ășnico,
durante boa parte de minha infĂąncia meu maior medo era irĂŽnico: ficar sozinho.
Desta forma ia “trabalhar” com os pais e minha distração era papel, caneta e
tesoura. NĂŁo tardou e a resposta aos colegas de trabalho de meu pai ou de minha
mĂŁe jĂĄ era outra: Quero ser artista!
A magia de minhas respostas parou por aĂ por
muitos e muitos anos, até que hå pouco tempo encontrei um fim onde toda esta
trama se encaixa a formar a primeira parte de minha histĂłria. Onde eu posso ser
presidente da repĂșblica, jogador de futebol e artista com apenas algumas pĂĄginas
escritas, ou tĂŁo sĂł um clique em meu controle remoto. E que quando me
perguntarem, responderei sem titubear: Quando crescer quero ser um storyteller!
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