HIPER-REALIDADE "VERSUS" TRANSMÍDIA

https://www.storytellers.com.br/2013/05/hiper-realidade-versus-transmidia.html
Boa
parte dos temas propostos nas publicações aqui no blog relacionam o
storytelling, cedo ou tarde, ao consumo. As histórias entram na comunicação
mercadológica também e tão bem para quebrar o caráter descritivo e imperativo
da propaganda convencional, e assim é indelével que elas acabem por vagar entre
o campo da ficção e da realidade. É daí que surge a pergunta de um milhão de
dólares, que insiste em não querer calar-se em uma resposta definitiva: o que é
real e o que é ficcional?
Entretanto, não satisfeito com a tenuidade entre o real e o ficcional, trago ainda um terceiro conceito defendido pelo autor francês Jean Baudrillard: a hiper-realidade. Em suma ela pode ser definida como o contato com além do que pode ser chamado de real (se é que algo pode ser chamado, de fato, de real) em um acontecimento. Essa situação se evidencia ainda mais quando inserimos a tecnologia em nossa vida cotidiana. Ou seja, a hiper-realidade se expressa, por exemplo, no momento em que eu, você ou nós assistimos a um capítulo da novela, a uma notícia na televisão ou a um filme no cinema já tendo lido, jogado, consumido mais sobre o respectivo assunto (ou história) anteriormente.
E
não me venham dizer que real é aquilo que você vive ou sente. Não são poucos os
estudos que, com um foco ou outro, acabam por comprovar que nosso cérebro nos
faz enganar e se enganar diariamente. Assim, dizer tão só que real é aquilo que
você vive ou sente é não mais que se enganar também.
Entretanto, não satisfeito com a tenuidade entre o real e o ficcional, trago ainda um terceiro conceito defendido pelo autor francês Jean Baudrillard: a hiper-realidade. Em suma ela pode ser definida como o contato com além do que pode ser chamado de real (se é que algo pode ser chamado, de fato, de real) em um acontecimento. Essa situação se evidencia ainda mais quando inserimos a tecnologia em nossa vida cotidiana. Ou seja, a hiper-realidade se expressa, por exemplo, no momento em que eu, você ou nós assistimos a um capítulo da novela, a uma notícia na televisão ou a um filme no cinema já tendo lido, jogado, consumido mais sobre o respectivo assunto (ou história) anteriormente.
Por
fim, quando a alternativa é a do parêntese acima e tratamos sobre ter contato
com diferentes vertentes de uma mesma história em diferentes mídias, qualquer
semelhança de hiper-realidade com transmídia não é mera coincidência.