GAME OF THRONES E A ARTE DO PLOT TWIST


Nem só de plot twist se faz uma boa história, mas são eles que pontuam dramaticamente os pontos chave de uma história tornando-a inesquecível.

No último episódio de Game of Thrones, que foi o oitavo episódio da quarta temporada, presenciamos o fabuloso duelo entre a montanha e a víbora vermelha. Mas apesar do gore óbvio da sequência, muitas coisas estavam em jogo. Não adianta apenas virar a história de cabeça pra baixo, mudar o contexto subitamente ou fazer uma grande revelação.

Toda a construção da história deve ser arquitetada para que a virada seja relevante. Temos que lembrar que muitas coisas estavam em jogo naquele duelo, por exemplo, a liberdade de um dos personagens mais cativantes da história. E os duelistas também não foram apresentados somente para esta cena. Os personagens já tinham sido contextualizados ao longo da trama, adicionando carga emocional a sequência e fazendo com que o expectador se importasse com o resultado da luta.

Em fim, todo storyteller deve saber que não basta apenas mudar o rumo da história para se fazer um bom plot twist. É preciso anunciá-lo assim como um bom ilusionista faz com um truque de mágica.

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