O QUE STORYTELLING E PIRÂMIDE DE MASLOW TEM A VER?


No fim da década de 60, Abraham Maslow criou junto a sua teoria um esquema que é conhecido (e por vezes criticado) como “Pirâmide de Maslow”. Neste, ele estipulou uma divisão das necessidades humanas desde as mais básicas até a auto-realização. Rapidamente situando, na base da pirâmide estariam as necessidades fisiológicas, seguidas pelas necessidades de segurança, de relacionamentos sociais, de auto-estima, até chegar, ao topo, na realização pessoal.

Mas antes que você perca a paciência e “mude de canal”, vou depressa ao ponto: o que isso tem a ver com storytelling?
Semana passada fui ao cinema. Diferente do Gaspar, não assisti Homem de Ferro III e nem vi a curiosa vitrine da Kipling, mas em meio ao filme que assistia, passei por uma incômoda mas clássica situação que quem costuma ir ao cinema, uma hora ou outra, acaba passando: fiquei com vontade de ir ao banheiro no meio do filme.
É na analogia que proponho que entra o storytelling na pirâmide de Maslow. Segundo o psicólogo, que afirma que as necessidades mais básicas devem ser satisfeitas para que as do topo também possam ser, a minha reação natural seria sair no meio da sessão e correr ao banheiro mais próximo. Mas não foi isso que, não só eu - mas acredito que a maioria das pessoas fariam, fiz. Fiquei e vi o filme até os créditos.
Não quero aqui julgar a atualidade da tal pirâmide de Maslow – sempre muito utilizada quando tratamos de Marketing, mas sim propor com essa relação que, talvez, a necessidade de uma boa história possa ser tão importante, ou mais que isso, tão vital quanto as nossas necessidades mais básicas como se alimentar ou ir ao banheiro.

Como disse o escritor uruguaio Eduardo Galeano e já citamos diversas vezes aqui, ou melhor, como “um passarinho” disse a ele: será que somos feitos de átomos ou de histórias?

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