A história que você se conta

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Storytelling não tem relação apenas com criar e contar histórias para os outros, mas também com a história que você se conta.

Um filme que ilustra isso muito bem é o 10.000 AC, que estava passando no cinema pelo menos até algumas semanas atrás. Já adianto que o filme em si não é lá essas coisas, mas serve muito bem ao nosso propósito.

A história se passa no ano 10.000 antes de Cristo, quando uma tribo pouco evoluída em termos tecnológicos é atacada por outra maior e bem mais poderosa.

Não entrarei em detalhes sobre o desenrolar do filme, mas o que importa é a história que cada uma dessas tribos se contam.

Uma das tribos têm uma lenda de que alguém de fora virá para salvá-los. A outra acredita que alguém de fora virá para destruí-los. Quem é quem?

Esperando que a salvação apareça de repente, quase que como um milagre, uma das tribos não se esforça muito para evoluir, criar novas tecnologias e se defender. Já a outra, sempre se prevenindo de um ataque externo, se obriga a se desenvolver.

Volta e meia alguém diz que os Estados Unidos sempre precisam de um inimigo externo a ser combatido: o comunismo, o terrorismo, grandes catástrofes, invasões alienígenas e por aí vai... Sem julgamento de valor, não é por acaso que eles são uma super-potência.

Agora eu pergunto, qual é a história que sua empresa se conta? A salvação para a sua marca cairá dos céus? Ou a concorrência pode te dizimar de uma hora pra outra?

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  1. Pois é, caro Scarto, e aí quando esse povo passa a acreditar que está tão forte e poderoso a ponto de não ter inimigos à altura, vem a sua queda. Porque aí entram em cena a negligência e a displicência. No final das contas, a história que você se conta, de certa forma, molda a forma como você toma decisões e, consequentemente, seu comportamento.

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