And the Oscar Goes to... Cannes
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S torytelling voltou pra casa como um conceito premiado não apenas em diversas categorias, mas também pelos bate-papos oficiais e não oficiais do Festival de Cannes. Uma história que agora parece sem fim, até que enfim.
Outras edições fizeram o papel de prólogo dessa tendência. Lynxjet (Axe) e The Hire (BMW) não me deixam mentir.

Outras edições fizeram o papel de prólogo dessa tendência. Lynxjet (Axe) e The Hire (BMW) não me deixam mentir.
O que mudou este ano é que vi alguém explicar a diferença de uma campanha storytelling. Pelo menos melhor que a média. Porque quem vê algo assim acha que é simples, "contar histórias, af, coisa de criança". Mas na prática a teoria é outra, como diz o já-quase-chavão.
Um processo storytelling demanda uma grande mudança de pensamento. De perspectiva. De meta. De preocupação, que passa de “how do you market a video game” para “how do you honnor a hero”. Isso faz toda a diferença, principalmente quando se fala com quem não está nem aí pra vídeo game ou não entende lhufas de propaganda.
E o que me diz de contar histórias pra entreter crianças? Nada de novo e, sim senhor, a eficácia de sempre. Ainda mais se ela for uma aventura online, com jogos e diversas opções de caminho a seguir, além de boa uma motivação como a de salvar o planeta das garras de Findus Refrigeran, o malvado que quer deixar azedo todos os sabores gostosos do mundo. Esse foi o case da Storytellers para Mini Schin, shortlist de Cyber em Cannes este ano.
Preparado para a ID\TBWA, a história mistura ficção e realidade em um cenário 3D de cidades perdidas e fantásticas, como Atlântida e El Dorado. E depois de viver a aventura, a história pode ser salva e modificada a qualquer tempo ou ainda impressa na forma de um livro de verdade, com capa e tudo.
Se boas histórias já eram bacanas nos velhos tempos, nos modernos ainda mais. E que atire o primeiro job quem nunca se rendeu a uma delas.
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