Muitos Planos

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No cinema, um plano não é o aquilo que o Cebolinha passa horas arquitetando para sempre tentar, mas nunca tornar infalível. No contexto da sétima arte, plano é um determinado ângulo ou recorte para a câmera enquadrar personagens, um ponto de vista.
A semana passada abrigou o lançamento da Revista Plano B, um periódico dedicado a quem faz cinema. A Storytellers homenageou esse nascimento com essa peça aqui, ó, que não é um anúncio tradicional, mas uma página de conteúdo seguindo sua própria linha editorial:


Algumas pessoas que leram o anúncio comentaram o mesmo que alguns amigos que visitaram o blog: não entenderam ao certo a proposta da Storytellers. É que a gente não queria ficar falando da gente; mas não custa um post de explicação.
Storytellers é a união de autores de histórias, que contam com uma certa especificidade. No seminário “Direções: por um novo caminho na teledramaturgia” houve um momento em que se comentou a importância das experiências de vida e do background de uma pessoa antes de ela se tornar um autor.
O plano cinematográfico que nos enquadra juntos é o fato de que todos os Storytellers vivenciaram os mundos corporativo e publicitário antes de se tornar autores. A partir daí, foi natural estabelecer a união de dois universos que sempre pareceram sempre tão incompreendidos um pelo outro: literatura e dramaturgia com capitalismo.
E assim surgiu a Storytellers, nos moldes de uma boutique criativa. Nosso business é a criação de histórias para tornar mais interessantes e compreensíveis mensagens de comunicação e ações de marketing, mas de uma forma bem diferente dos exemplos bizarros citados pelo Bruno.
Uma história é uma embalagem em que se coloca a mensagem e a deixa mais apresentável. Quando é boa, a embalagem vira uma caixa de presente e deixa as pessoas com vontade de abrir e, ao abrir, se surpreendam ao compreender plenamente o que se quis dizer.
Uma história pode ser contada em diferentes formatos: nas ilustrações e diálogos de uma revista em quadrinhos, por meio do glamour da película de um filme de cinema, com a dramaticidade do elemento vivo de uma peça de teatro, nas palavras precisas das páginas de um livro e assim por diante até chegamos ao primeiro formato de todos, que é quando uma pessoa conta para outra.
O que a Storytellers faz é desenhar situações que mexam com a imaginação das pessoas e, assim, simulem caminhos que conduzam pensamentos. Pode ser que um personagem vivencie uma experiência ou pode ser que ele compartilhe um aprendizado com outro personagem. Seja como for, se a audiência estiver acompanhando, vai chegar às mesmas conclusões.
Então todo o esforço é para que as histórias sejam interessantes, intrigantes e envolventes para prender a atenção dos ouvintes, dos expectadores e da audiência em geral – que por acaso também são os mesmos consumidores que tendem a rejeitar mensagens diretas e impositivas. E é aí que a gente entra. E se estiver nos seus planos uma mensagem pra transmitir ou uma história pra criar, conte com a gente!

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