MÚSICAS QUE DÃO BOAS HISTÓRIAS, PARTE 2

Se hĂĄ um clichĂȘ entre grupos musicais, Ă© o fim da banda. Entre bateristas que brigam com guitarristas, vocalistas que escolhem a carreira solo e grupos que mudam de nome, a bola da vez Ă© o fim daquela que ficou conhecida por veicular tudo isso aos fĂŁs no Brasil, a MTV.
Parte do corte de gastos da Abril, sua detentora em territĂłrio nacional, a “Music Television” nasceu e deu Ă  luz Ă  popularização dos clipes musicais. Ainda que nos Ășltimos dos seus 20 anos no Brasil a emissora tenha se dividido entre clipes, programas e realities sobre a cultura pop, Ă© difĂ­cil pensar em clipes sem pensar em MTV, e mais difĂ­cil ainda pensar em MTV e nĂŁo pensar em clipes.
É quando falamos deles, os videoclipes, que o storytelling entra no ritmo das mĂșsicas. Se no post da semana passada concluĂ­mos que “desde que bem adaptadas, letras de mĂșsicas sĂŁo bem-vindas nas mais diversas formas”, o clipe Ă© o que hĂĄ de mais clĂĄssico nessas formas.
Desta forma, boas histĂłrias podem potencializar ainda mais esse jĂĄ bombĂĄstico nicho movido por milhĂ”es e milhĂ”es de visualizaçÔes no Youtube, ou simplesmente por obras de arte – como Ă© o caso dos clipes de Spike Jonze e Michel Gondry. Mas mais que isso – e com menos cifras – Ă© a possibilidade que uma boa histĂłria dĂĄ, conquistando atenção de fĂŁs como os maiores popstars, a bandas de menor expressĂŁo a cativar e transmitir suas mensagens de forma relevante, seja no Youtube ou, quem sabe, na MTV.

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