BREAKING BAD, O QUE APRENDER COM A SÉRIE QUE ENTROU PARA O GUINNES?

https://www.storytellers.com.br/2013/09/breaking-bad-o-que-aprender-com-serie.html
Todos que estiveram online nas últimas semanas leram em algum lugar que Breaking Bad entrou para o Guinnes como a série mais bem avaliada da história. Pois é, se você ainda não começou a assistir a famigerada série norte americana sobre um professor de química superqualificado que diante de um câncer terminal decide ganhar dinheiro fabricando metanfetamina e virar traficante de drogas, essa é a sua desculpa para chegar em casa e começar a diversão.

Agora vamos ao que interessa, o que podemos aprender com Breaking Bad?
A primeira coisa que tem sido citada pelos blogueiros e especialistas no assunto é o uso de uma técnica narrativa conhecida como Chekhov's Gun, que consiste em introduzir elementos aparentemente desimportantes na narrativa que serão resgatados mais tarde e terão o seu valor revelado. Causando no espectador uma sensação de surpresa e certa admiração pela forma como as coisas acontecem. É possível também usar essa técnica para aproximar a narrativa da realidade do expectador, afinal, quem nunca comprou algo aparentemente inútil que depois de algum tempo se revelou importante?
A segunda coisa que podemos aprender com a série é a importância dos personagens de apoio, aqueles que não contamos 100% da história mas que estão sempre ali do lado do protagonista para ajudá-lo, ou atrapalhá-lo, conforme for necessário para o bem da história. Quanto mais profundos e melhor desenvolvidos forem os seus personagens de apoio mais fácil será para o autor usá-los na narrativa quando o protagonista precisar de uma força extra para se mexer e gerar ação na sua história.
Por fim, falando em ação, outro aspecto importante da série é o uso de uma regra do roteiro que eu conheci através do Syd Field (ainda não sei se a regra é dele ou se ele apenas a usa). "Tudo na sua história de fazer uma dessas duas coisas: apresentar o personagem ou criar ação". Uma narrativa, principalmente visual como em um filme ou em um roteiro não deve ter "gordura" ou "acontecimentos sem importância", tudo deve servir para apresentar melhor o seu protagonista e/ou os personagens de apoio ou deve fazer a narrativa se mover e evoluir, todo acontecimento deve mudar o destino da história, ou pelo menos alterá-lo temporariamente.
Nós, da Storytellers, entendemos que em uma história, assim como na publicidade, toda mensagem tem o objetivo de gerar reação no espectador, seja essa reação a compra, o interesse, ou o engajamento, tudo deve fazer com que o consumidor, que costumamos chamar de atento, tenha um experiência com cada uma das ações de nossos personagens.