Como você se apresenta pra alguém?




Você acaba de conhecer alguém. Quem quer que seja. Num elevador, um potencial network. No trabalho, um novo colega. Até mesmo na internet, um interesse romântico. A próxima etapa é sempre a mesma: se apresentar. Esse momento te empolga, te entedia ou te apavora?

Cada reação dessas tem uma razão de ser. Já passei por todas elas. Pra mim o mais o cenário mais comum sempre foi ao conhecer pessoas em viagens. Já me peguei entediado ao responder pela quinquagésima vez perguntas como "de onde é?" ou "para onde vai?" até que tive uma sacada.

Antes disso, o que me apavorava era conhecer a família de algum novo romance. Não sabia nem por onde começar a falar de mim… já devia falar da visão política? Talvez ir pra um campo neutro e falar de trabalho, mas correndo o risco de descambar pra uma conversa chata. Até que descobri o ponto certo.

Graças a duas viradas de chave, hoje em dia fico empolgado com toda e qualquer situação em que eu tenha que falar de mim. Explico:

Quando alguém te conhece é como se acabasse de chegar a uma casa sem eletricidade em plena madrugada. Escuridão total. Quando você se apresenta, é como se acendesse uma vela. A pessoa passa a ter uma ideia do que tem ali. Nem mais, nem menos. Com o tempo essa vela se apaga e a pessoa mal se lembra da gente. Isso vale pra carne e osso ou dígitos. 

O erro que a maior parte das pessoas comete é acender uma mesma vela pra todas as pessoas que encontra. Contar a mesma história, do mesmo jeito, pra qualquer pessoa, nunca vai ser bom. Pra começo de conversa fica tedioso. Você se cansa da própria história. A dica é tentar contar outras histórias sobre você ou, no mínimo, por outros ângulos. Esse simples exercício vai te levar do tédio à empolgação em menos de três tentativas.

Se quiser ver alguns exemplos disso, clique aqui.

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