HIPER-REALIDADE "VERSUS" TRANSMĂDIA
Boa
parte dos temas propostos nas publicaçÔes aqui no blog relacionam o
storytelling, cedo ou tarde, ao consumo. As histórias entram na comunicação
mercadológica também e tão bem para quebrar o caråter descritivo e imperativo
da propaganda convencional, e assim é indelével que elas acabem por vagar entre
o campo da ficção e da realidade. à daà que surge a pergunta de um milhão de
dĂłlares, que insiste em nĂŁo querer calar-se em uma resposta definitiva: o que Ă©
real e o que Ă© ficcional?
Entretanto, nĂŁo satisfeito com a tenuidade entre o real e o ficcional, trago ainda um terceiro conceito defendido pelo autor francĂȘs Jean Baudrillard: a hiper-realidade. Em suma ela pode ser definida como o contato com alĂ©m do que pode ser chamado de real (se Ă© que algo pode ser chamado, de fato, de real) em um acontecimento. Essa situação se evidencia ainda mais quando inserimos a tecnologia em nossa vida cotidiana. Ou seja, a hiper-realidade se expressa, por exemplo, no momento em que eu, vocĂȘ ou nĂłs assistimos a um capĂtulo da novela, a uma notĂcia na televisĂŁo ou a um filme no cinema jĂĄ tendo lido, jogado, consumido mais sobre o respectivo assunto (ou histĂłria) anteriormente.
E
nĂŁo me venham dizer que real Ă© aquilo que vocĂȘ vive ou sente. NĂŁo sĂŁo poucos os
estudos que, com um foco ou outro, acabam por comprovar que nosso cérebro nos
faz enganar e se enganar diariamente. Assim, dizer tĂŁo sĂł que real Ă© aquilo que
vocĂȘ vive ou sente Ă© nĂŁo mais que se enganar tambĂ©m.
Entretanto, nĂŁo satisfeito com a tenuidade entre o real e o ficcional, trago ainda um terceiro conceito defendido pelo autor francĂȘs Jean Baudrillard: a hiper-realidade. Em suma ela pode ser definida como o contato com alĂ©m do que pode ser chamado de real (se Ă© que algo pode ser chamado, de fato, de real) em um acontecimento. Essa situação se evidencia ainda mais quando inserimos a tecnologia em nossa vida cotidiana. Ou seja, a hiper-realidade se expressa, por exemplo, no momento em que eu, vocĂȘ ou nĂłs assistimos a um capĂtulo da novela, a uma notĂcia na televisĂŁo ou a um filme no cinema jĂĄ tendo lido, jogado, consumido mais sobre o respectivo assunto (ou histĂłria) anteriormente.
Por
fim, quando a alternativa Ă© a do parĂȘntese acima e tratamos sobre ter contato
com diferentes vertentes de uma mesma histĂłria em diferentes mĂdias, qualquer
semelhança de hiper-realidade com transmĂdia nĂŁo Ă© mera coincidĂȘncia.
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