O Storyteller ainda está distante das agências?



A imagem que ilustra este post é de uma ação que a Axe fez aqui no Brasil, belíssima ação, diga-se de passagem.

"Quatro artistas da nova geração do cinema, da arte e da música apresentam a sua visão de um dos maiores protagonistas da literatura mundial de todos os tempos.  Uma releitura contemporânea de Romeo, trazendo consigo os novos jeitos de amar e se relacionar, inseguranças e expectativas do novo homem brasileiro."


Gostei muito da versão criada por Rafael Grampá, que tem toda uma estética e um espírito de narrativas das HQs. Uma versão de  um homem que cansou da sua vida sem emoção e vai atrás da mulher que deseja, superando estigmas de família.  

Aliás, o contexto da história nos mostra o que o Fernando Palacios sempre fala em seus cursos "o segredo de uma história é o que você não conta!"  Entre diálogos de Romeo com o pai da garota, naquele tipo de clube de atiradores de facas, escapa ideia de que eles já tiveram um passado ali




Todavia, me chama a atenção o fato da marca lançar mão de quatro nomes de peso para construir sua narrativa. Claro que eles acabam endossando de alguma forma e isso conta para a apropriação.  Mas fica um pensamento que podemos utilizar em várias esferas da comunicação: Os Storytellers estão distantes das agências ou estão dentro delas? 

Isso é extremamente pertinente quando levamos em conta que para uma história ter seus efeitos notados no branding da marca, o storyteller precisa ter conhecimentos empresariais.  Uma boa história pode ser construída por um bom roteirista, mas e uma boa marca?  - talvez isso não venha ao caso da Axe que já tem uma marca interessante.

Reflita com a gente sobre esse assunto, deixando aqui nos comentários a sua opinião. Até lá, assista esta história fantástica. 


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