O Storyteller ainda está distante das agências?
https://www.storytellers.com.br/2015/06/o-storyteller-ainda-esta-distante-das.html
A imagem que ilustra este post é de uma ação que a Axe fez aqui no Brasil, belíssima ação, diga-se de passagem.
"Quatro artistas da nova geração do cinema, da arte e da música apresentam a sua visão de um dos maiores protagonistas da literatura mundial de todos os tempos. Uma releitura contemporânea de Romeo, trazendo consigo os novos jeitos de amar e se relacionar, inseguranças e expectativas do novo homem brasileiro."
Gostei muito da versão criada por Rafael Grampá, que tem toda uma estética e um espírito de narrativas das HQs. Uma versão de um homem que cansou da sua vida sem emoção e vai atrás da mulher que deseja, superando estigmas de família.
Aliás, o contexto da história nos mostra o que o Fernando Palacios sempre fala em seus cursos "o segredo de uma história é o que você não conta!" Entre diálogos de Romeo com o pai da garota, naquele tipo de clube de atiradores de facas, escapa ideia de que eles já tiveram um passado ali.
Todavia, me chama a atenção o fato da marca lançar mão de quatro nomes de peso para construir sua narrativa. Claro que eles acabam endossando de alguma forma e isso conta para a apropriação. Mas fica um pensamento que podemos utilizar em várias esferas da comunicação: Os Storytellers estão distantes das agências ou estão dentro delas?
Isso é extremamente pertinente quando levamos em conta que para uma história ter seus efeitos notados no branding da marca, o storyteller precisa ter conhecimentos empresariais. Uma boa história pode ser construída por um bom roteirista, mas e uma boa marca? - talvez isso não venha ao caso da Axe que já tem uma marca interessante.