Bruxas, adorĂĄveis criaturas
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Nesse 31 de outubro, a Storytellers pede licença Ă s horripilantes e tradicionais comemoraçÔes de Halloween para falar um pouco mais sobre as bruxas, personagens principais nĂŁo sĂł dessa festa, mas de obras de ficção de diferentes gĂȘneros espalhadas por todo o mundo.

Ă difĂcil de explicar o que sentimos por elas, nĂŁo Ă©? NĂłs as odiamos, mas parece que tambĂ©m as amamos ao mesmo tempo. Haja psicologia pra explicar essa mistura de sentimentos. Seja como for, Ă© fato que elas
nos atraem, e muito.
O motivo pode até parecer verdadeiramente assustador para nós, simples mortais. Preparado? Aà vai: nós nos identificamos com elas.
Identificação, sim senhor, por duas possibilidades. Ou porque elas tĂȘm algo que a gente tambĂ©m tem, ou porque elas tĂȘm algo que a gente gostaria de ter: poder, sabedoria, conhecimentos secretos, esperteza... AĂ vai da ambição de cada um, consciente ou nĂŁo. E note que as bruxas tambĂ©m podem ter caracterĂsticas comumente associadas ao lado "do bem", como bom humor, beleza e bom gosto. Se parar para pensar, vĂĄrias delas tĂȘm pelo menos uma dessas virtudes, e veja bem, Ă s vezes atĂ© de sobra.
Ă como se elas fossem um espelho de nossas vaidades, desejos e caracterĂsticas mais egoĂstas. E aĂ Ă© que estĂĄ, os iguais se identificam, pelo menos nesses casos, a despeito de nossa consciĂȘncia (nem sempre, mas em geral) opressora de sentimentos politicamente incorretos.
E hå ainda que se destacar a importùncia dessas figuras numa obra de ficção. Isso talvez também influencie indiretamente nossa percepção a respeito delas. Em geral, bruxos e bruxas figuram como vilÔes. E vilÔes são parte fundamental de um enredo, por uma simples razão: são eles que desafiam nossos heróis, despertando o melhor que existe dentro deles.

Diz-se inclusive que uma histĂłria Ă© tĂŁo boa quanto seu vilĂŁo, jĂĄ que Ă© a força inimiga que obriga o herĂłi a superar-se para vencer o desafio, geralmente de vida ou morte. Trocando em miĂșdos: sem os vilĂ”es, os herĂłis seriam mocinhos e mocinhas sem nada pra fazer da vida a nĂŁo ser cantarolar ou ficar esperando por prĂncipes encantados.
Agora me diga: se jĂĄ somos consciente ou incoscientemente atraĂdos por malvadinhos e malvadĂ”es, o que dizer de bruxos simpĂĄticos como Merlin e Harry Potter? Sucesso de pĂșblico, na certa.
Nesse 31 de outubro, a Storytellers pede licença Ă s horripilantes e tradicionais comemoraçÔes de Halloween para falar um pouco mais sobre as bruxas, personagens principais nĂŁo sĂł dessa festa, mas de obras de ficção de diferentes gĂȘneros espalhadas por todo o mundo.

Ă difĂcil de explicar o que sentimos por elas, nĂŁo Ă©? NĂłs as odiamos, mas parece que tambĂ©m as amamos ao mesmo tempo. Haja psicologia pra explicar essa mistura de sentimentos. Seja como for, Ă© fato que elas

O motivo pode até parecer verdadeiramente assustador para nós, simples mortais. Preparado? Aà vai: nós nos identificamos com elas.
Identificação, sim senhor, por duas possibilidades. Ou porque elas tĂȘm algo que a gente tambĂ©m tem, ou porque elas tĂȘm algo que a gente gostaria de ter: poder, sabedoria, conhecimentos secretos, esperteza... AĂ vai da ambição de cada um, consciente ou nĂŁo. E note que as bruxas tambĂ©m podem ter caracterĂsticas comumente associadas ao lado "do bem", como bom humor, beleza e bom gosto. Se parar para pensar, vĂĄrias delas tĂȘm pelo menos uma dessas virtudes, e veja bem, Ă s vezes atĂ© de sobra.

Ă como se elas fossem um espelho de nossas vaidades, desejos e caracterĂsticas mais egoĂstas. E aĂ Ă© que estĂĄ, os iguais se identificam, pelo menos nesses casos, a despeito de nossa consciĂȘncia (nem sempre, mas em geral) opressora de sentimentos politicamente incorretos.
E hå ainda que se destacar a importùncia dessas figuras numa obra de ficção. Isso talvez também influencie indiretamente nossa percepção a respeito delas. Em geral, bruxos e bruxas figuram como vilÔes. E vilÔes são parte fundamental de um enredo, por uma simples razão: são eles que desafiam nossos heróis, despertando o melhor que existe dentro deles.

Diz-se inclusive que uma histĂłria Ă© tĂŁo boa quanto seu vilĂŁo, jĂĄ que Ă© a força inimiga que obriga o herĂłi a superar-se para vencer o desafio, geralmente de vida ou morte. Trocando em miĂșdos: sem os vilĂ”es, os herĂłis seriam mocinhos e mocinhas sem nada pra fazer da vida a nĂŁo ser cantarolar ou ficar esperando por prĂncipes encantados.
Agora me diga: se jĂĄ somos consciente ou incoscientemente atraĂdos por malvadinhos e malvadĂ”es, o que dizer de bruxos simpĂĄticos como Merlin e Harry Potter? Sucesso de pĂșblico, na certa.
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