STORYTELLING, A INOVAÇÃO VINTAGE DA GERAÇÃO Y

https://www.storytellers.com.br/2013/03/storytelling-inovacao-vintage-da.html
O mundo mudou e as
pessoas hoje em dia tem pouco tempo para o que não lhes acrescenta nada na
vida. Vivemos na época da informação e por mais clichê que seja,não deixa de
ser verdade e precisamos nos adaptar. A geração “Millenium” ou geração Y é
ansiosa e empreendedora. Gasta horas do dia em busca de informação e novidades
e é treinada para ter ideias que ajudem aos outros de alguma maneira. Busca
oportunidades nas dificuldades, criando cada vez mais, produtos mais simples,
estéticos e utilitários. É uma geração que discute o crowd e os movimentos
sociais a partir de likes e shares, uma geração que vive on e off line, tudo ao
mesmo tempo. Sempre cheia de sonhos cada vez mais ousados.
Com tantas telas em
mãos não adianta mais tentarmos atacar o consumidor comprando espaços e forçando
repetições nas mídias de massa, hoje, nossas estratégias devem ser mais
cuidadosas e os investimentos devem ser feitos nas mídias certas para atingir
as pessoas certas, afinal, quando entra o intervalo comercial eles não apenas mudam de
canal, mas dão uma olhada no facebook no notebook enquanto respondem um whatsapp e quem sabe até twittam alguma coisa do tablet. A
atenção se tornou o item mais desejado da comunicação e só há um jeito de se
ganhar atenção: Seja interessante.
No meu primeiro curso
de storytelling eu fiquei encantado com a tecnologia de contar história para
marcas pelo simples motivo de aquelas campanhas não se pareciam em nada com o
intervalo comercial. Na verdade, se a coisa for bem feita, eu nem ligo pro fato
de aquilo está me vendendo um produto, serviço ou ideia, eu assisto porque acho
bonito, legal, interessante e quem sabe, se o produto for bom, fico até feliz
por ter me divertido tanto com alguma coisa e ainda descobrir algo que
vai mudar a minha vida de alguma maneira, mesmo que simples. Para mim é isso
que o storytelling faz. Usamos histórias para criar conteúdo e informação que
possa facilmente ser confundida com entretenimento, ou melhor, que seja, no
final das contas, uma obra de entretenimento que também apresenta ao
consumidor um produto e quem sabe, de bom humor e feliz, leve-o a comprar o que
quer que seja que eu estou vendendo.
O storytelling me
permite acreditar na possibilidade de criar campanhas publicitárias tão úteis
ao consumidor quanto ao anunciante, transmitindo através da narrativa os
valores e os princípios da marca, além das qualidades do produto, informando ao
consumidor o que ele realmente quer saber sem que ele termine de ver a minha
propaganda com a sensação de que gastou á toa aqueles minutos ou segundos da
sua vida. O objetivo final é que o storytelling além de gerar vendas ao anunciante,
seja parte de uma estratégia ainda maior de branding e fixação de marca e quem
sabe se torne um produto cultural fazendo com que mesmo quem não se interesse
imediatamente pelo produto anunciado sinta vontade de partilhar a experiência
com os amigos, indicar o produto para alguém que vá se beneficiar mais do que
ele mesmo com tal aquisição ou apenas reconhecer a marca como referência de
mercado por ter lhe causado uma experiência maior do que uma lista de qualidades
e frases motivacionais.