O DIA EM QUE A BLOCKBUSTER NÃO COMPROU A NETFLIX

https://www.storytellers.com.br/2013/11/o-dia-em-que-blockbuster-nao-comprou.html
O ano era 2000. Em um voo com
destino a Dallas, no Texas, estavam os dois fundadores da Netflix, Reed
Hastings e Marc Randolph, e o diretor financeiro, Barry McCarthy. O objetivo da
viagem era encontrar John Antioco, diretor da Blockbuster, e negociar a venda
da Netflix para a rede de locadoras por 50 milhões de dólares.
“Hastings queria propor uma parceria para Antioco, onde a Netflix
divulgaria o nome da Blockbuster na internet e, em troca, a divulgação da
Netflix nas lojas físicas. Saímos do escritório dele sob risos, eles achavam
que estávamos em um nicho muito pequeno.” – diz McCarthy.
Hoje, quase 13 anos depois, a
Blockbuster fecha as portas e a Netflix já vale cerca de 20 bilhões de dólares.
Levando em conta que o produto de ambas é, de certa forma, o mesmo, o que mudou
de lá para cá?
A resposta para a pergunta é
quase óbvia: a Blockbuster não soube se renovar enquanto a Netflix nasceu na inovação.
E quando falamos em inovação da Netflix, não é apenas sobre streaming de filmes e séries, mas sobre
comunicação e criação de conteúdo de marca que garantiram a ela sair na frente
de outras concorrentes dentro do próprio streaming.
O que dizer de House of Cards?
Muito além de tão só novas
mídias, mas de conteúdo, a publicidade é uma área que vem precisando se renovar
– e inovar. Enquanto os dinossauros da propaganda ainda riem em seus
escritórios, tudo parece estar bem. Mas não tarda e seu prazo de validade acaba
chegando. Afinal, ainda que em 2000 a internet já fosse uma realidade, quem
apostaria todas as suas fichas que, um dia, a gigante Blockbuster fosse ruir em
seu império?