Peter Quill: Como escrever um personagem para sustentar o tom da sua narrativa



Peter Quill é um aventureiro interestelar que foi raptado da Terra quando ainda era bem jovem.  Ele, aparentemente é o líder dos Guardiões da Galáxia, filme inspirado no grupo homónimo criado pela Marvel nas histórias em quadrinhos.

A primeira cena do filme serve para apresentar uma característica importante do personagem, seu gosto musical. Ele está sentando no hospital, com um walkman (nem me lembro a última vez que precisei escrever esse termo) recheado de músicas dos anos 60/70/80. 


Essa sua peculiaridade praticamente segura o tom da narrativa, proporcionando sequências muito interessantes, como a primeira que ele invade um planeta para roubar a orbe - acarretando em todo desenrolar do enredo.  Se você ainda não assistiu este filme, faça. Agora! Creio que já compreenda que uma das revoluções que Stan lee trouxe para o mundo dos heróis foi a dimensão dramática, pautada em seus conflitos.  




Todavia, não é muito perceptível para escritores menos experientes o impacto desses conflitos na vida do seu personagem: ele conseguirá um tipo de muleta psicológica, vai desenvolver raiva ou trauma de algo? Se sim, há como criar um indício desse trauma como um traço de personalidade ou gosto peculiar? 

Mostrar essas características na narrativa pode dar mais personalidade para sua história.  E pensar sobre elas pode ser um exercício de criação de personagens. Mude as dimensões dele, aprofunde e experimente novas perspectivas.

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