PROPAGANDA OU GALVĂO BUENO?
O dia Ă© 13 de julho de 2014,
sĂŁo 16 horas. Otimista que sou, a televisĂŁo transmite a final da Copa do Mundo
da FIFA, uma disputa Ă©pica entre Brasil e Argentina. 75 pontos de audiĂȘncia,
registra o IBOPE, batendo o recorde de 2002, do jogo entre Brasil e Turquia.
ManifestaçÔes à parte, o
futebol mais uma vez configura o Brasil como nação no estådio que leva o nome
daquele que cunhou este fato, MĂĄrio Filho, o MaracanĂŁ.
45 minutos depois, um dos
momentos mais esperados para comunicadores como eu: o intervalo de jogo. 15
minutos, tempo para duas paradas comerciais divididas por alguns comentĂĄrios do
GalvĂŁo Bueno.
Adidas, Coca-Cola, Hyundai,
Kia, Emirates, Sony, Visa, Budweiser, Castrol, Continental, Johnson &
Johnson, McDonald’s, Oi, Moy Park, Yingli, Apex Brasil, Centauro, Garoto, ItaĂș,
Liberty Seguros e Wise Up ajudaram a somar os quase 400 milhÔes de reais em
cotas de patrocĂnio da FIFA e se dividem em intervalos de 30 segundos para
conversar com cada um dos consumidores que formam os 75 pontos do IBOPE.
10 minutos de marcas, 5 minutos
de Galvão. A que o consumidor prestarå mais atenção?
Tudo bem, o Super Bowl ainda arrecada trĂȘs vezes mais do que a Copa do Mundo (esse ano foi mais de 1 bilhĂŁo de reais) e, no lugar de GalvĂŁo Bueno, tem Bruno Mars e Red Hot Chili Peppers no palco.
Mas, de forma geral, com uma ou
outra mudança, as marcas lå presentes em seus intervalos comerciais são as
mesmas daqui – ou tĂȘm a mesma estrutura para entreter o pĂșblico com comerciais
de qualidade.
O juiz olha para o relĂłgio, jĂĄ
se passaram os minutos de acréscimo. Comerciais ou comentårios do Galvão Bueno,
qual destes iremos abrir mĂŁo para fazer mais pipoca ou ir ao banheiro?
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