Mundos Persistentes em Transmidia Storytelling
https://www.storytellers.com.br/2015/08/mundos-persistentes-em-transmidia.html
Smiling at the World by chicho21net |
Não gosto de falar de transmídia sem usar narrativas como sufixo, dentro dessa ótica a transmídia pode significar muita coisa - o que causa uma confusão imensa na cabeça de todo mundo. Mas a Transmidia Storytelling só pode significar uma "uma história distribuída em vários meios que funcionam como um quebra cabeça para ser montado pela audiência, ampliando a experiência que todos tem com aquele universo ficcional".
Pra quem lê nossa redação, isso é redundante. Já falamos bastante de aspectos desse mundo ficcional aqui e aqui. Agora pretendo focar rapidamente em um aspecto deste mundo... a sua persistência.
Claro, se você veio do mundo dos jogos estará familiarizado com este termo. Ele foi cunhado por Richard Bartle : "um mundo que continua a existir e se desenvolver internamente, mesmo quando não há pessoas interagindo com ele"
Isso já deve te dar uma ideia das primeiras barreiras que muitas empresas se esbarram quando pensam em transmidia: Por que criar um mundo que "acontece" quando não tem ninguém dentro dele? A resposta pode ser dada por empresas que desenvolvem MMOs, os jogos massivos online.
Um mundo persistente é sintético, ele rompe a barreira da realidade porque ele (a seu modo) é tão real quanto. Isso faz dele capaz de hospedar quaisquer questões humanas, tais como amor, solidariedade, intrigas e qualquer sentimento. É esse ponto que a audiência deve alcançar para se tornar fã e produzir seus próprios conteúdos, dando continuidade para a história. Isso conclui a pergunta do título, claro que precisamos de um mundo persistente para uma ação de transmidia storytelling. Porém existem graus de ficção e de persistência que devemos adequar a (entre muitas coisas) produção.