Mundos Persistentes em Transmidia Storytelling

Smiling at the World by chicho21net


Não gosto de falar de transmídia sem usar narrativas como sufixo, dentro dessa ótica a transmídia pode significar muita coisa - o que causa uma confusão imensa na cabeça de todo mundo. Mas a Transmidia Storytelling só pode significar uma "uma história distribuída em vários meios que funcionam como um quebra cabeça para ser montado pela audiência, ampliando a experiência que todos tem com aquele universo ficcional". 

Pra quem lê nossa redação, isso é redundante. Já falamos bastante de aspectos desse mundo ficcional aqui e aqui. Agora pretendo focar rapidamente em um aspecto deste mundo... a sua persistência. 

Claro, se você veio do mundo dos jogos estará familiarizado com este termo.  Ele foi cunhado por Richard Bartle : "um mundo que continua a existir e se desenvolver internamente, mesmo quando não há pessoas interagindo com ele"


Isso já deve te dar uma ideia das primeiras barreiras que muitas empresas se esbarram quando pensam em transmidia: Por que criar um mundo que "acontece" quando não tem ninguém dentro dele?  A resposta pode ser dada por empresas que desenvolvem MMOs, os jogos massivos online.  

Um mundo persistente é sintético, ele rompe a barreira da realidade porque ele (a seu modo) é tão real quanto.  Isso faz dele capaz de hospedar quaisquer questões humanas, tais como amor, solidariedade, intrigas e qualquer sentimento.  É esse ponto que a audiência deve alcançar para se tornar fã e produzir seus próprios conteúdos, dando continuidade para a história.  Isso conclui a pergunta do título, claro que precisamos de um mundo persistente para uma ação de transmidia storytelling. Porém existem graus de ficção e de persistência que devemos adequar a (entre muitas coisas) produção. 


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