STORYTELLING ALÉM DA NOVELA DAS 9

Não é novidade a ninguém que o mercado editorial no Brasil é um tanto devagar em comparação ao resto do mundo. Em terras tupiniquins, bastam cerca de 15 mil exemplares vendidos para um livro figurar entre os mais vendidos. O que, em um território de mais de 200 milhões de habitantes, convenhamos, não é nem 0,01% de livros por habitante.
Agora, imagine anunciar um livro todos os dias para mais de 6 milhões de consumidores interessados na história? Esse é o caso de “Amor de Nicole”, o livro que o personagem e escritor Thales escreveu para sua falecida esposa Nicole, na novela “Amor à Vida”, da Rede Globo.

Na trama, o escritor tem problemas com a publicação do livro, e então decide publicá-lo por conta própria. Entretanto, esse problema não seria um problema se a Globo (que por sinal já possui uma editora) realmente publicasse e vendesse o livro para os seus espectadores, que somam mais de 35 pontos no Ibope.
Um exemplo disso é “Castle”. A série do canal ABC, que conta a história de um escritor que acompanha as investigações de um departamento policial e as escreve em livros, já rendeu mais de 10 livros “assinados” pelo protagonista, Richard Castle.
Se por um lado a venda de livros não é um forte no Brasil, as telenovelas fazem parte da cultura do brasileiro. Ainda que os 6 milhões de espectadores não comprassem a publicação, “Amor de Nicole” certamente teria potencial para entrar entre os best-sellers do país em pouco tempo. Por que não publicar e transmidiatizar a novela?

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