Do plano à prática



Vamos falar um pouco da proposta dos Storytellers. Mas às vezes é mais fácil entender conceitos por meio de exemplos.

Numa sociedade de consumo as marcas fazem parte do cotidiano das pessoas; não tem um dia sequer que uma pessoa que vive em uma cidade não entre em contato com pelo menos um punhado de marcas.

Só que não é isso que se vê na maior parte das vezes que uma marca ou um produto participa de uma história. Mas nas raras exceções, foi provado que é possível uma marca ajudar inclusive a construir um personagem e enriquecer uma trama. Um ótimo exemplo é o célebre diálogo no filme Pulp Fiction, que foi criado depois de o filme ter sido produzido.

Nossa missão é encontrar a história certa e adaptar a um ou mais formatos para mostrar marcas e produtos da forma mais natural e interessante possível.

Pra contextualizar os refrigerantes mini-schin no universo infantil, criamos uma história em que as crianças precisam ajudar a salvar o mundo do terrível Findus Refrigeran, o vilão gigante que quer acabar com todo o sabor do mundo.

Para explicar o novo posicionamento de quatro marcas tradicionais a funcionários de uma grande companhia alimentícia, criamos uma peça de teatro intitulada de As Filhas do Dodô. O palco futurista projetava os cenários enquanto que atores viviam um dia na vida da família Aguiar e assim mostravam na prática como pensa cada consumidor e, conseqüentemente, como irá se posicionar cada marca.

Depois foi a vez de Gilberto Dimenstein comentar que achou muito inteligente a ação que fizemos colocar a Petybon dentro da Virada Cultural. Chamada de Virada Cinegastronômica, criamos um evento que somou ao Noitão do HSBC degustações referentes aos pratos que estavam na tela. E nada melhor para entender um personagem do que mexer com os 5 sentidos.

Pegando carona nesse ritmo de cinema, conhecemos o pessoal da Coração da Selva, uma produtora que ficou conhecida pelo ótimo Contra Todos e pelo Antônia, que era pra ser película mas começou como mini-série na Globo e deu vida à banda fictícia.

Junto com essa produtora, trabalhamos no desenvolvimento de um projeto transmídia para o Condomínio Jaqueline. Condomínio Jaqueline é um filme que foi produzido em 2008 e exibido em circuito nacional. O personagem principal é um tradicional – porém fictício – edifício paulistano, onde todas as histórias do enredo se convergem. Nossa parte foi expandir o universo do enredo criando histórias que dêem vida a figurantes e permitam que marcas e produtos participassem do projeto de forma interessante, orgânica e criativa.


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