O STORYTELLING E A ARQUEOLOGIA

https://www.storytellers.com.br/2012/10/storytelling-e-arqueologia.html
Porque o storyteller moderno, por mais moderno que seja, não costuma abandonar o papel assim. Escreve em garranchos, hieróglifos, símbolos decifrados somente por ele. Da forma que for, onde estiver. No ônibus, no banheiro, no elevador, atravessando a rua, com o cuidado necessário para a ideia que surgiu de repente não escapar.
Depois o storyteller se senta diante do computador e organiza as ideias, transforma tudo em um texto interessante. Lê o que foi escrito. Relê. Lê diante dos amigos. Manda um e-mail a si próprio para salvar o texto na caixa postal e relê no dia seguinte. Salva no pen-drive, na nuvem, no HD externo, relê. Muda um detalhe aqui, outro lá. Reescreve, reconta, recria, até que o trabalho fica pronto para ser publicado.
Eu me encontrei com o Storytelling nessas idas e vindas, em que a gente apanha uma ideia na rua e traz em casa para cuidar, ver florescer. Depois deixa voar no mundo, porque ideia não é para ficar presa.
Tanto que após esse encontro com a arte de contar histórias, sempre deixei as janelas abertas. De vez em quando, a chuva respinga no chão da sala, tudo fica molhado. Mas vocês precisam ver as ideias que o vento sopra. Na Mesopotâmia falariam em tempestade no deserto. Para o storyteller, é brainstorm.
Deixar as portas e as janelas abertas para as histórias entrarem é um sábio conselho. :)
ResponderExcluirQuando as histórias chegam, não é de mansinho, não. Elas vêm com tudo! E a gente bem que gosta...rs