Storytelling, educação 4.0 e novas narrativas


A educação precisa se reinventar para preparar aos futuros cidadãos de uma sociedade que evolui a passos gigantescos

Atualmente existem cerca de 258 milhões de crianças de crianças e adolescentes de entre 6 e 17 anos em todo o mundo, um sexto do total, não frequentam a escola, segundo dados de 2018 pela Organização das Nações Unidas (ONU). (Fonte: CGN ). Infelizmente, o cenário nacional não está tão longe dessa realidade. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) até 2018 havia 11,3 milhões de pessoas analfabetas com mais 15 anos ou mais idade.
Essa cifras apresentam um panorama bastante desapontador, uma vez que evidencia a falta de acesso a um recurso que é parte dos diretos fundamentais de qualquer individuo. Contudo, será que o problema é só a falta de acessibilidade, ou o modelo em si precisa ser repensado?
Não existe uma única resposta para a pergunta anteriormente formulada, uma vez que a acessibilidade à educação no Brasil é um dos maiores problemas do País atualmente, porém o modelo educacional atual não está suprindo as necessidades educacionais atuais. Claro, algumas instituições já perceberam isso e estão trazendo novas propostas mais inovadoras e com bastante conteúdo tecnológico, mas ainda carece de um elemento essencial, empatia.

Empatia- oportunidade para ser criativo e motivador

O modelo tradicional de educação baseia-se ainda na comunicação unilateral, ou seja o professor fala, os alunos escutam. Cabe destacar que alguns profissionais já estão mudando um pouco essa estrutura, mas a maioria ainda usa a mesma metodologia que aprendeu no ensino fundamental ou médio, reclamando no final do dia da falta de atenção dos alunos.
Essa falta de atenção na verdade não bem isso, uma vez que esses estudantes que não conseguem prestar 50 minutos de atenção na aula, passam horas no cinema, assistindo séries de mais de 60 minutos por capitulo ou podem gastar uma tarde inteira lendo um livro do seu interesse. Então o problema não é a atenção e sim nos recursos de narrativa utilizados.
O storytelling não vai mudar radicalmente o modelo de educação, nem vai roubar o lugar dos professores, pelo contrário vai se tornar seu parceiro na hora de dar aula, conseguindo manter alunos engajados. Humanizar o conhecimento é o que o tornará mais cativante para os mais jovens. Ninguém vai se interessar por quantas maças tinha Pedro se deu duas para Maria, mas se trocamos os nomes por Magali e Cebolinha aí captou a atenção da sala inteira. Lembre que as histórias não são interessantes por si só, depende significativamente de como são contadas.

O novo educador precisa conhecer sua audiência

Audiência é um termo relacionado a mídia, marketing e negócios, já para a educação ao parecer não é aplicável, uma vez que os estudantes precisam aprender e o professor precisa ensinar, mas será que é só isso? Certamente não. O novo profissional da área além de claro preparar um material adequado ao programa educativo oferecido pela instituição, precisa conhecer seu público, ou seja pesquisar mais sobre esses alunos, quais são seus interesses, que os motiva para aprender, como pode engajá-los, ou no final do dia tudo o conhecimento será esquecido assim que a aula acabar.
O professor dessa era precisa consumir todos esses produtos culturais que seus alunos mencionam no seu dia a dia, aí está o segredo para o engajamento. É essencial usar essas personagens para fazê-las parte das aulas, uma vez que já são parte da vida dos alunos. A indústria do entretenimento precisa ser seu parceira e não sua detratora.



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