Jornalista ou Storyteller? Os dois, por favor!


A internet revoluciono a forma como consumimos informação e os jornalistas precisam se preparar para cobrir as novas demandas

Para 2020, 44 trilhões de gigabytes ou 44 zettabytes serão produzidos pelas organizações, segundo estudo do Instituto for the Future (IFTF). Isto é uma quantidade assustadora de informação, e essa quantidade só corresponde às organizações, logo, juntando com os dados produzidos por pessoas físicas, o número pode ser ainda maior.
Uma grande parte dessa gigantesca quantidade de informação já está circulando pela internet, que desde o boom da internet mudou o modelo de comunicação  mudou radicalmente, e naturalmente transformou-se  a forma como consumimos informação. Atualmente, o numero de pessoas que leem jornal impresso de manhã, compram revistas na bancada ou que pagam uma subscrição para receber conteúdo impresso é bem reduzido, por conta de toda a informação que circula na internet, que querendo ou não, é mais acessível e diversificada.

Reinventando-se para a indústria 4.0

Diante desse cenário, as mídias tradicionais precisam repensar a forma como se relacionam com o consumidor, uma vez que estão concorrendo com esse mar de informações e também com o fenômeno do consumidor multitelas, aquele individuo que ao mesmo tempo que assiste TV está lendo matérias do Twitter e vai trabalhando no seu note. Certamente, nenhuma das telas tem 100% da sua atenção, tornando-se concorrentes entre si.
Para se destacar nessa era das multittelas e manter o leitor cativado com a informação que seu veículo proporciona é fundamental pensar em novos estilos, especialmente se sua plataforma trabalha com conteúdo pago. Pense bem, não é só trazer as notícias mais quentes, também é preciso saber contá-las e aqui é quando entra o storytelling, para renovar essas narrativas. Pois assim conseguirá manter um público engajado ao longo prazo e atrairá novos usuários, tornando-se um concorrente de destaque no mercado da informação.

É possível ser jornalista e storyteller?

Um jornalista é um contador de histórias, ou pelo menos é o esperado, especialmente em uma era na qual o sensacionalismo impera, as fakenews contaminam nosso cotidiano e as mídias tradicionais tem perdido a confiabilidade. Perante esse panorama, torna-se necessário adotar o “soft tell”.
 Há um tempo considerável (estima-se que desde a década de 1960) vem se falando  dessa técnica, uma vez é abraçada por um movimento chamado new journalism. Essa nova onda jornalística propõe um estilo mais leve de escrever as notícias, ou seja, contar a verdade de uma forma um pouco menos amarga e sim mais entretida.
Lembre-se que as histórias cativantes e os jornalistas-storytellers não só usam recursos jornalísticos, também pegam elementos de outras disciplinas como a literatura e a dramaturgia, já que no final do dia, o que importa é manter informado o usuário, garantir a divulgação de informação confiável e entreter. O que é a vida sem um pouco de diversão?


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