Storybrick promete revolucionar como os games contam histórias

https://www.storytellers.com.br/2014/08/storybrick-promete-revolucionar-como-os.html
Um dos calcanhares de aquiles do storytelling interativo é o "quão interativo a sua história pode ser". Produtoras passam anos estudando formas de conectar emoções em jogos através dos seus personagens e do mundo ao seu redor e cada novo personagem que possa interagir com o player abre uma nova árvore de possibilidades do enredo - se for personagem jogador então pode abrir várias.
Tudo isso nos trás dois cenários que ainda são quase imutáveis: Quanto mais personagens maior será o tempo de produção de um jogo e mais caro ele fica. Por fim, atualmente ainda há pouca possibilidade de um personagem de game construir realmente uma história própria, a maioria das escolhas que ele toma são consideradas "cosméticas" e não vão influenciar no final do game que converge para um ou dois finais apenas.
Isso não necessariamente destrói a experiência do player, porque quando se joga uma vez o game você consegue se conectar com o enredo e viver grandes experiências com seus desafios, mas quando acaba o game e tenta joga-lo novamente aí a graça toda vai para o ralo.
Agora, Brian Schwab, ex-desenvolvedor da Blizzard Entertainment que trabalhou na inteligência artificial de Heartstone, decidiu trabalhar em um pequeno estúdio em Londres com o intuito de desenvolver uma nova forma de evoluir a narrativa ainda deixar tudo muito mais barato na hora de produzir estes tipos de jogos focados em elementos narrativos. É a engine que ele chama de Storybrick, que vai Diretor de Inteligência Artificial. Nesse processo o motor gráfico constrói o personagem e suas ações como vários tijolos que vão se conectando e considerando tudo para criar diferentes situações para ele.
Isso tudo ainda está em fase experimental e talvez nem se torne algo muito comercial, existem vários fatores que podem influenciar a construção de um game e muitos jogos estão alcançando o sucesso utilizando as mecânicas tradicionais (como nos games da Bioware, que sempre surpreende com histórias fantásticas) , mas é um caminho e mostra um movimento da indústria para amplificar a experiência - que eu ainda acredito ser mais viável com a transmídia.