DO LIVRO AO APLICATIVO, DO STORY AO TELLING

https://www.storytellers.com.br/2014/03/do-livro-ao-aplicativo-do-story-ao.html
- Em meados dos anos 1990, o e-book era inventado.
- Em 1995, a Amazon começava a
vender livros pela internet, e em 2000 Stephen King publicava seu primeiro
livro digital – Riding Bullet.
- Mais de 2 milhões de livros
são digitalizados no Brasil no ano de 2006.
- Em 2007, enfim, é lançado o
primeiro Kindle, da Amazon.
Desde então, a discussão sobre “qual
é o futuro do livro?” e “qual é a nova forma de narrar?” tem, constantemente,
esquentado. Para os amantes das páginas impressas, a textura, o
cheiro – e todo o ritual que compõe a leitura – são insubstituíveis. Para os
simpatizantes dos arquivos .pdf, .epub & cia, a praticidade (seja “logística”
ou financeira) de um e-book é
latente.
Essa semana, a notícia de que a Marvel está começando a substituir papel por HQs digitais espantou os
entusiastas dos quadrinhos que não se importam em perder prateleiras e mais
prateleiras com suas coleções.
Nesses mesmos últimos dias, boatos
sobre um aplicativo chamado “Spritz”, que promete revolucionar a forma e a
velocidade com que se lê um livro, brilharam os olhos daqueles que sempre relutaram
em ler Tolstói.
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Imagine agora um aplicativo assim em um Google Glass. |
A Marvel realmente abominará o
papel? Spritz de fato revolucionará a leitura? Questões como essas vieram e se
foram desde os meados dos anos 1990. “Do outro lado da história”, surge outra
questão: O que muda para os contadores de histórias?
Em termos de produção de
histórias, ou de storytelling, as
novas formas de consumir uma história acabam por se limitar, justamente, à
forma, ou ao telling. Por fim, seja em
um livro impresso, leitor de e-book, novo
aplicativo ou na plataforma que seu consumidor preferir, o segredo para uma boa
história se mantem o mesmo durante todos os anos: os bons “storys” são sempre muito maiores que seus “tellings”.