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Storytelling é muito além do que contar histórias?


O conceito tem ganhado força no mundo corporativo, mesmo assim ainda seu potencial não foi plenamente aproveitado pelos profissionais das diferentes áreas.

A tradução literal do termo storytelling seria contar histórias, algo que tem sido parte do nosso cotidiano desde o inicio da humanidade, senão pensa no mito da caverna, é um dos primeiros exemplos de histórias e assim por diante poderíamos citar inúmeras histórias que explicaram os diferentes fenômenos do que hoje entendemos por mundo.

É claro que contar histórias é parte do nosso dia a dia, mas será que o storytelling é só isso? Se for, por que as empresas só estão usando-o hoje? Essas questões e outras serão abordadas ao longo deste post.

O que realmente é storytelling?

O storytelling é muito mais do que contar uma anedota em uma reunião, utilizar textos para posicionar seu produto e outras ações voltadas para Marketing de Conteúdo. Na verdade, é saber escolher uma história ou criá-la para passar uma mensagem estratégica que atinja um certo objetivo. Para atingir essa meta são utilizados recursos do jornalismo, literatura, teatro e outras disciplinas afins.
Alguns dos elementos usados por essa arte são personagem, ambiente, conflito e mensagem; assim como eventos que tem um começo e um fim, claro com um ponto de clímax para manter o leitor engajado.  O melhor exemplo para entender essa estrutura são os contos de fantasia que conseguem reunir todos esses elementos e usá-los para nos manter cativados e conectados emocionalmente.

O que o storytelling tem a ver você?

A resposta é tudo, querendo ou não, em algum momento da sua carreira, você precisará engajar um público-alvo, seja para obter aquele investimento que vai alavancar sua empresa, engajar seus funcionários, posicionar sua marca pessoal, conquistar aquela vaga dos seus sonhos, vender um projeto para seu cliente ou gestor, lançar um novo produto ao mercado etc.
O storytelling pode te ajudar a atingir todos esses objetivos, só que claro é preciso entender como ele funciona, porque não é só contar uma boa história, é preciso deixar clara a proposta de valor (a sua ou da sua marca) enquanto cativa ao leitor e conectar-se com ele emocionalmente. Se marcas como Apple, Lego e Microsoft conseguem, por que você não?

Storytelling é só uma modinha no mundo corporativo?

O storytelling parece ter surgido há pouco tempo. No entanto, sua prática já é bem antiga. Um dos primeiros exemplos é a famosa obra de Julio Verne, ‘A Volta ao Mundo em 80 Dias’ (1872).  No livro, o escritor francês já menciona algumas empresas transportadoras.
Já no século XX empresas como Michelin aproximaram-se mais ao conceito por meio de materiais como a Guia Michelin. O documento publicado pelo André Michelin, fundador da Compagnie Générale des Établissements Michelin, apresentava os hotéis e restaurantes referências em vários países no mundo.  O material é publicado até hoje em vários continentes, incluindo America-Latina.
Na verdade, o que fortaleceu o storytelling no mercado corporativo foi a mudança de comportamento do consumidor. Atualmente, os usuários recebem quantidades gigantescas de informação, especialmente de ofertas de produtos e serviços, isto os tornou mais exigentes, pedindo informações cada vez mais personalizadas.
Diante desse cenário, as empresas precisam pensar mais estratégias de Inbound Marketing. Aí é quando o storytelling entra como o perfeito aliado para se conectar com o público-alvo, posicionar à marca da forma humanizada e a torná-la inesquecível.
Parece fácil, mas será que na prática é? Com certeza não, mas nos próximos posts abordaremos alguns pontos relacionados aos diferentes usos do storytelling, como a arte alavancará o crescimento do seu negócio e até o tornará uma pessoa muito mais interessante.


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Especialista em storytelling ensina a envolver o consumidor




Fernando Palacios fala sobre a construção de histórias e criação de personagens que aproximam o cliente das marcas e facilitam fidelização. 

Essa entrevista foi publicada originalmente pelo Consumidor Moderno

A melhor forma de fidelizar um consumidor é fazer com que ele viva uma história e se identifique com ela. Para Fernando Palacios, especialista em Storytelling, a construção de histórias e a criação de personagens aproximam o cliente das marcas e facilitam fidelização.
De acordo com ele, a base do storytelling é o personagem. “Ao invés de falar sobre um produto, que pode ser uma coisa muito cansativa, com uma comunicação muito cinzenta, muito monótona, é mais fácil visualizar um produto dentro da história de alguém do que ele sozinho, sem contexto”, afirma.

Caso

O pesquisador cita o exemplo da venda de celular. “Posso passar horas falando de um aparelho celular, quantos gigabytes de memória ele tem, sua conectividade ou posso contar a história de um fotógrafo que viajou para se encontrar em um momento da vida, entrou em um ônibus sem destino e esqueceu de levar a câmera fotográfica, levando somente a carteira, os documentos e o celular. Assim, fica muito fácil de mostrar como o celular é bom para fotografar”, comenta.

Problema

Para incentivar o consumidor é preciso trazer histórias de pessoas como ele. Palacios alerta para a importância de se deixar claro quando essas narrativas forem fictícias.
“Dos 100 filmes mais assistidos na história, 99 são ficção. Mas a questão da ficção é a convenção, tem que ficar claro desde o início que ela é uma história inventada. Quando uma história fictícia se passa por verdadeira, ela pode confundir as pessoas e deixarem elas chateadas ou até bem irritadas. É preciso ter muito bom senso e muita cautela na hora de montar a história da sua marca”, conta.

Interesses do consumidor

O consumidor dos dias de hoje, segundo o especialista, está saturado de opções e informações. Por isso, ele procura marcas que apresentem “um algo a mais”. “O consumidor quer personalidade, cor, posicionamento, ele querer entender no que a marca acredita e se ela está alinhada aos seus desejos, anseios, crenças e valores.
Experiências também são outro atrativo buscado pelo consumidor da era digital. Ao tomar um café, por exemplo, ele busca mais do que somente o produto, diz Palacios. “Ele não quer só um café, ele quer uma cafeteria que tenha um clima, um ambiente temático. Uma cafeteria em estilo português, com doces portugueses, uma decoração portuguesa tende a ser muito mais interessante do que uma cafeteria branca servindo café, pura e simplesmente”.

Engajamento

Palacios ainda afirma que desde grandes marcas como Natura, Boticário e Nike até empresas de pequeno porte podem apostar no storytelling como uma técnica para aumentar as vendas e impulsionar o engajamento dos clientes. “É possível conseguir resultados muito extraordinários tanto financeiros quanto em relação ao engajamento. Tanto para o consumidor quanto para a empresa, nas duas frentes, existem muitos casos com resultados impressionantes, finaliza.


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