Mostrando postagens com marcador fernando palacios. Mostrar todas as postagens

O sucesso do Storytelling na vida das pessoas e na comunicação - Entrevista



O simples ato de contar histórias faz parte das nossas vidas, todos os dias. Contamos histórias na mesa do café da manhã, no intervalo do trabalho, nas reuniões e acompanhando uma cerveja nos encontros com amigos. É algo que fazemos desde quando morávamos em cavernas e que evoluiu ao longo dos milênios.

Storytelling tem a ver com isso, em aprender a escolher melhor as histórias e a encantar mais a Paulo Fabrefundo as audiências. “Se storytelling é o simples ato de contar histórias, digo que Storytelling – escrito assim com letra maiúscula – é a habilidade de saber encontrar ou criar histórias fabulosas, com propósitos épicos e contá-las de forma fantástica”, explica Fernando Palacios, sócio-fundador da primeira empresa brasileira especializada em Storytelling.


É possível recorrer a uma metáfora e dizer que Storytelling é um mundo inteiro e, assim, dividir os assuntos em termos de continentes e países:


  • O primeiro continente diz respeito ao Storytelling na educação, afinal, professores também podem contar histórias para deixar suas aulas mais envolventes;
  • Um segundo continente desse mundo é o que tem relação com o ambiente dos negócios. Nele, o maior país vive em função de contar as histórias de empresas ou marcas. Na capital desse país estão dezenas de produtoras que buscam tornar a publicidade mais dinâmica e interessante;
  • O país vizinho tem a ver com as histórias ilustradas por slides e narradas durante apresentações corporativas. A capital desse país de apresentações trata de como usar narrativas para tornar palestras mais interessantes e memoráveis para audiências;
  • O continente mais desenvolvido fica no centro do Mapa Mundi e envolve Storytelling aplicado ao entretenimento. Ele é composto por diversos países: literatura, cinema, quadrinhos, games, dramaturgia e até artes plásticas;
  • Por último, outro grande continente tem relação com crenças e religiões, que contam suas histórias e mitos desde a fundação da civilização.


Storytelling nas empresas

A técnica pode ser aplicada para dentro ou para fora da empresa e costuma ter estratégias diferentes em cada um desses momentos. No interior da organização, o foco é o engajamento de colaboradores e o alinhamento de equipes. “Não é por acaso que os grandes líderes sempre são considerados ótimos contadores de histórias. As empresas estão começando a aprender a contar histórias de forma mais interessante e algumas já chegaram a trocar as apresentações de slides por espetáculos teatrais”, comenta Palacios.

Fora das empresas, o Storytelling ajuda a fazer com que as marcas deixem de ser abstratas e passem a ser representadas por alguém de carne e osso. “Pense na sua expectativa ao comprar um celular novo de última geração ou ao sentir o cheiro do carro novo. Essas emoções são muito mais reais e marcantes e o Storytelling permite essa humanização à marca. Quando Lego deixa de ser um brinquedo e se torna um filme, a marca atinge um novo patamar emocional”, explica.

Na publicidade, encontramos vários exemplos de Storytelling, como o comercial do “Primeiro Sutiã”, a saga do “Garoto Bombril”, o “Dove Real Beauty Sketches” e a propaganda internacional “Chipotle”. “Enquanto narrativa de marca a longo prazo e um ótimo case de Storytelling, fico encantando com a Coca-Cola após o posicionamento ‘The coke Side of Life’ e com a Nike desde o começo”, diz Palacios.


Case de sucesso

A campanha de divulgação dos Sucos Naturais Dona Elza, idealizada pela DLM Propaganda , de São José do Rio Preto (SP), para os recém-lançados produtos da Bebidas Poty, traduz de forma lúdica e leve os principais atributos do suco.




A agência lançou mão do recurso de animação com efeito de giz para reiterar a identidade dos sucos, que atende o crescente anseio dos consumidores por produtos não apenas de boa qualidade, mas que favorecem um estilo de vida mais saudável.

O vídeo acompanha a linguagem gráfica já desenvolvida para a embalagem que traz a figura estilizada da Dona Elza, a matriarca da família Poty e grande inspiradora da fabricação do produto. A história é contada nas embalagens. “A ideia em todas as peças que envolvem os sucos Dona Elza foi criar um Storytelling e passar uma mensagem de saudabilidade, aconchego e apego aos valores naturais”, explica o diretor da DLM, José Roberto De Lalibera.

Artigo originalmente publicado no Comuninter


A JORNADA DO HERÓI E UM FELIZ ANIVERSÁRIO

Somos todos heróis de nossas próprias histórias, e como Campbell prova em seu estudo dos mitos clássico, há um momento, no meio do grande conflito, em que todo herói deve encontrar um sábio, ou seja, alguma espécie de mestre que lhe mostre o caminho a ser seguido para que o herói seja capaz de alcançar a transformação.

Eu sequestrei o post de hoje para falar um pouco da minha jornada e desejar feliz aniversário ao nosso mais experiente Storyteller, o homem que tornou possível a maior parte das minhas conquistas no último ano. Eu estava desempregado e um tento perdido, procurando por algum tipo de luz que me mostrasse como eu poderia me reinventar, os modelos antigos de vida que eu havia preparado não cabiam mais e era mais do que hora de iniciar uma nova jornada. Na sala de aula, encontrei três mestres, mas um deles me ofereceu sua mão e seu apoio, um deles abriu caminho para que eu pudesse, apesar dos desafios me transformar no que eu sempre quis ser.

Contar histórias é um oficio que nos ensina muito sobre nós mesmo, nos mostra do que somos capazes e ajuda a olharmos para nossas vidas de maneira mais prática, mas no fim das contas, nada disso seria possível se eu não fosse guiado por alguém, que em algum momento acreditou mais em mim do que eu mesmo. Alguém que me mostrou que o trabalho duro só vale a pena se for nos levar para a felicidade, e não apenas ao dinheiro, alguém que com a sua jornada me inspirou a investir meu tempo, meus estudos e meu trabalho em algo no qual eu realmente acreditava.

Hoje, um ano e pouco depois desse de conhecer esse mestre, amigo e parceiro, eu estou aqui preparando o meu primeiro curso de storytelling, trabalhando em uma campanha na qual eu realmente acredito e construindo um empresa que representa tudo o que eu quero mudar no mundo. Então, hoje, o post é sobre um personagem, um herói capaz de tornar a minha jornada possível.

Parabéns Fernando Palacios, não apenas pelo seu aniversário, mas também por passá-lo fazendo o que gosta, por ter conquistado o direito de viajar, de tornar o seu sonho realidade e com esse exemplo, ser uma inspiração, para pessoas que como eu, pelo simples fato de te conhecerem, saberem que nossos sonhos também são possíveis. Então, parabéns pelo exemplo, pela pessoa que é e obrigado pelo ensinamentos e oportunidades.

STORYTELLING, PARA GANHAR SHARE DE OLHOS E OUVIDOS

"O excesso de informação gera a escassez de atenção". Essa premissa proposta por Herbert Simon pode nos ajudar a entender um pouco melhor os recentes movimentos, tanto de agências quanto de anunciantes, em busca do storytelling.

Em um mundo com celulares inteligentes, tablets, notebooks e até vídeo games capazes de nos conectar com a infinidade de informações da internet, conseguir a atenção do consumidor/leitor é o maior desafio do comunicador. A geração Y não costuma perder tempo com o que não lhes interessa e é o nosso trabalho criar conteúdo e propaganda que interessem. Afinal, antes de trocarmos produto por dinheiro, nós trocamos conteúdo por atenção e é por isso que o mercado acostumado a lutar por "share of market",  "mind" e "voice" deve se preparar cada dia mais para ganhar o share de olhos e ouvidos desse grupo de consumidores que não param suas atividades facilmente para ouvir o que temos a dizer.

Mas eu não vou me prolongar sobre o assunto e vou passar a palavra para o Fernando Palacios que explicou tudo isso de maneira bem fácil e prática na entrevista pro vlog do Ideia de Marketing  dessa semana. É só apertar o play e se preparar para aprender um pouco mais sobre storytelling, branding e narrativa.


W'NDERER WRITER, MAIS UMA VIAGEM E MUITAS OUTRAS HISTÓRIAS


O nosso herói está a poucas horas de voltar para a estrada, deixar mais uma vez sua terra natal para se aventurar em busca de inspiração, ou melhor, em busca de algo ainda maior que inspiração. A sua busca pela nova maravilha do mundo permeia o mundo fantástico que queríamos viver e o mundo real no qual vivemos tentando realizar nossos sonhos.

Nós, que vamos ficar em nossas telas de computador esperando por textos e fotos que estimulem nossos sentidos e sentimentos mais sensíveis, podemos sonhar com os aromas e sabores novos que ele irá descobrir. Nós, que torcemos e ficamos ansiosos para saber, afinal, qual será essa tal nova maravilha, estaremos aqui, como telespectadores atentos esperando por notícias do mochileiro escritor que busca em suas viagens as belezas do mundo, desde as mais simples até os grandes monumentos.

Para quem ainda não conhece o projeto é só entrar no facebook do A Próxima Maravilha  e aproveitar a retrospectiva de tudo o que aconteceu enquanto ele se prepara para nos levar consigo por terras cada vez mais distantes, curiosas e maravilhosas.

Como, eu disse da última vez: "ao mochileiro, bon voyage" e que seus caminhos o guie para histórias cada vez mais maravilhosas e que uma dessas maravilhas seja a sua aventura. Nos vemos na volta!

Para não perder a tradição o post de hoje é o meu desejo de boa viagem ao Fernando Palacios e ao W'nderer Writer que irão entrar em mais fase de sua jornada essa semana.

O FIM DO SLIDE SIDIOUS - HISTÓRIAS EM BUSCA DE ATENÇÃO



Entrei na sala de aula sem saber o que ia acontecer, curioso, ansioso e animado. Há algum tempo eu não participava de um curso novo e aquela seria, definitivamente, uma novidade. Com a participação do W'nderer Writer, do Macaco Magenta e do Slide Sidious, aquele seria o primeiro workshop, que eu conheço pelo menos, a ser 100% apresentado por personagens.

O mundo mudou e com ele mudou a nossa forma de comunicação, estamos cada vez mais soterrados por informação, com isso tivemos que aprender o que não é novidade para um geração que já cresceu com tantas telas, com isso tivemos que aprender a prestar atenção em muitas coisas ao mesmo tempo e dividir nossos pensamentos entre elas. Tal aprendizado nos tornou dispersos e muitas vezes desatentos. Professores, palestrantes, pesquisadores, vendedores, enfim, qualquer um que dependa da atenção para realizar o seu trabalho agora é obrigado a competir com o mundo virtual. A namorada que está no facebook, o filho que não para de mandar mensagens ou até mesmo o jogo de futebol que é narrado pelo twíter. Como podemos então, tornar nossas apresentações concorrentes dignas e vitoriosas de todas essas facilidades do século 21? 

Nós acreditamos no poder de se contar bem uma boa história e por isso o Macaco Magenta e W'nderer Writer se uniram para ajudar Slide Sidious em sua jornada. Como arma princípal nós usamos uma ferramento que não é novidade pra ninguém e que muitas, e muitas vezes já foi erroneamente culpada pela falta de criatividade de quem a usa. No fim das contas uma das primeiras lições que devemos aprender é que não adianta usar o Power Point, pois sozinho o programa não faz uma apresentação. 

"O fim do Slide sidious" foi o workshop do CIC-ESPM de ontem, dia 16, e juntou na sala um grupo eclético de professores, publicitários, rpgistas, pesquisadores e empreendedores, todos buscando uma nova forma de apresentar ao mundo suas ideias e produtos. Afinal, ninguém aguenta mais ficar sentado numa sala ouvindo bullet points, gráficos e argumentarios sendo jogados contra o público e engolidos a seco. Todos saímos de lá ontem com ideias novas de apresentações que serão ouvidas e entendidas sem nenhum suspiro ou bocejo pairando pela sala. Como empresário o curso foi bom pois me ensinou uma nova maneira de apresentar meus serviços. Como publicitário, mais uma vez, descobri um jeito legal de apresentar minha ideias e como professor eu gostei muito do curso pois agora confirmei minha teoria de que se a aula é boa não precisa mandar os alunos baixarem os celulares e tablets, afinal a atenção deles estará na aula. 

Obrigado à todos que participaram desse workshop, desde os professores que dividiram seu conhecimento até aos alunos que promoveram discussões construtivas e inspiradoras. Agora eu estou ansioso de novo para ver quais serão as causas, serviços e produtos que irão ganhar minha atenção e a consulturia da Monkey Business e da Storytellers. 

FAZENDO O IMPOSSÍVEL, POSSÍVEL


"Quando você começa uma carreira artística você não a menor ideia do que está fazendo. Isso é ótimo! As pessoas que sabem o que estão fazendo, sabem as regras, o que é possível e impossível. Você não sabe e nem deveria saber. As pessoas que criaram as regras no mundo das artes não ultrapassaram os limites entre o possível e o impossível. Mas você pode!"

Assisti a este vídeo no início da semana e esse pensamento ficou na minha cabeça, me incomodando ao ponto de que quase tudo o que tentei escrever caia nessa discussão entre o que é possível e o que não é. Afinal, se há um ano atrás você me perguntasse se eu achava possível estar onde estou, finalmente podendo dizer que vivo de escrita eu seria cético, pessimista até. Mas aqui estou eu, crescendo aos poucos e fazendo o que eu gosto.

Às vezes, depois de uma reunião de trabalho da qual eu chego em casa com pilhas de folhas em branco a serem preenchidas, eu sinto como se eu estivesse realmente fazendo o impossível, possível. É a realização de um sonho, mas não é disso que eu estou falando. Estou falando de um poder da minha profissão: o poder de fazer a imaginação se tornar real o bastante para que outras pessoas se sintam naquele mesmo lugar, naquela situação e o melhor de tudo, sentindo aquela mesma sensação que você, ou o seu personagem está sentindo.

Eu já escrevi sobre como a minha vida mudou por causa de um curso que fiz na espm em 2012, mas hoje me dei conta que faz um ano que isso aconteceu e que 2012 se foi deixando um gostinho de quero mais, um saudosismo gostoso daqueles que nos faz sentir satisfeitos com nossas vidas e decisões. 2012 foi um ano em que eu aprendi muito e me tornei um escritor melhor, mas acima de tudo eu me tornei uma pessoa melhor. Hoje eu percebo que grande parte dessa realização tem relação com este curso que eu fiz, então eu decidi sequestrar esse espaço para agradecer ao Fernando Palacios, Martha Terenzzo e Bruno Scartozzoni pela transformação que suas histórias causaram na minha história pessoal. Obrigado meus queridos mestres, obrigado mesmo.


COMO A SHERAZADE ME TORNOU UM STORYTELLER




- Se vocês encontrassem o gênio da lampada e tivessem direito a apenas um pedido, qual seria? Quantos de vocês pediriam para contar bem uma boa história?

Poucos levantaram as mãos, um jornalista, uma jovem blogueira e eu, um professor de inglês com crise de identidade. Os outros alunos provavelmente pediriam dinheiro, felicidade, ou coisas que fazem mais sentido do que a habilidade de ser um bom contador de histórias. Mas saibam do seguinte, contar bem uma história é o meu sonho de vida desde que nasci, um daqueles sonhos que se perdem quando temos que arrumar empregos e pensar em uma carreira. 

O homem, responsável pela primeira pergunta, continua sua aula, explicando que saber contar bem uma boa história pode ser o caminho ideal para conseguir realizar todos os outros desejos. Mas não estamos convencidos, nem mesmo nós que respondemos desejar tal habilidade acima de tudo somos capazes de entender tal afirmação. 

- Para quem ainda não se convenceu do poder das histórias eu vou usar um clássico literário como argumento. Quem aqui já leu 1001 noites? - e novamente apenas algumas pessoas levantaram suas mãos, mas eu não fui uma delas dessa vez. O professor continua e nos conta a história de 1001 noites e de como Sherazard salva não apenas a sua vida mas a de muitas outras jovens de seu reinado contando uma história ao rei. 

Eu ainda não estava 100% convencido, mas me peguei mais interessado no assunto do que eu mesmo imaginava possível. O curso não nos prometia o storytelling como um super-poder, nem mesmo nos prometia grandes mudanças de vida, mas no meu caso deveriam. A semana passou e cada dia mais eu me interessava por tudo aquilo, cada dia mais eu queria aprender sobre o assunto, mas ainda assim, todo o meu interesse girava em torno daquele sonho adolescente, sem grandes conexões com a realidade. 

Eu me reapaixonei pela arte, me apaixonei pela publicidade e me vi caminhando cada vez mais confiante na direção de marcas e produtos que precisavam de palavras, histórias e paixão. Aquele professor que me perguntou quem de nós pediria ao gênio da lampada para contar bem uma boa história, não sabia, assim como eu, que aqueles poucos dias iriam mudar minha vida. Dali em diante ele virou meu mentor, meu chefe e ouso dizer meu amigo. Hoje eu trabalho na storytellers, criando histórias para marcas, realizando projetos de comunicação repletos de significados e toda vez que penso em dar um exemplo de como uma história pode engajar as pessoas eu penso em como aquela primeira história, sobre a jovem Sherazade, me fez engajar tudo o que tinha em uma nova carreira. 

Para mais informações sobre o curso de storytelling entre no link: http://storieswelike.blogspot.com/2013/01/curso-de-ferias.html

OBRIGADO AOS MESTRES E ALUNOS

By Daniel Souza



Essa semana nós tivemos mais um curso de Transmidia Storytelling no CIC-ESPM e mais uma vez eu me lembrei do primeiro curso que eu fiz, das primeiras histórias que mudaram a minha vida. Me lembrei o quanto eu amo essas histórias e percebi a sorte que eu tenho de estar aprendendo tanta coisa com pessoas tão boas e esforçadas.

O blog é sobre Storytelling, eu sei, e eu mesmo já contei por aqui muitas da minhas histórias, mas hoje eu queria aproveitar esse espaço para agradecer aos personagens que tem participado desses últimos meses da minha história. 

Quando entrei pela porta de madeira me deparei com um mundo novo, não sabia muito bem o que esperar daqueles três professores, andando de um lado para o outro. O de cabelo mais cumprido e barba me parecia meio desconfortável, assim como eu, por estar de camisa em um local assim. Acho que era coisa da minha cabeça, mas o lugar parecia combinar muito mais com a professora, imponente, séria porém simpática do que com os outros dois professores. As pessoas iam chegando depois de mim e se sentando nas cadeiras do auditório. Todos de terno, ou com jeito de executivo de revista tipo a veja, vocês sabem como é. 

Nos pediram para escrever sobre como chegamos até lá e eu escrevi um bocado de besteiras, estava meio acuado, com medo de ser eu mesmo, sei lá. O ano ainda não tinha começado direito e eu queria mudar vida. Pois é, mudei de vida naquela semana. As histórias inspiradoras dos mestres Martha Terenzzo, Fernando Palacios e Bruno Scartozzoni, me ensinaram que é possível ser feliz e que eu podia sim estudar e me tornar escritor. Muitas novas histórias começaram a partir desse primeiro curso, na verdade foi nesse momento que eu, como "herói" da minha própria história, conheci meu mestre e recebi o meu "convite" para embarcar em uma nova aventura. 

Ontem eu tive o prazer de estar ao lado dos mestres enquanto ouvíamos as histórias dos storytellers que nos acompanharam essa semana. Vou admitir que me emocionei e muito com muitas das histórias que ouvi. Foram relatos de suas próprias vidas, defesas de causas sociais, histórias sobre amor, compaixão, histórias honestas e autênticas como devem ser todas elas. Então, hoje, além de agradecer aos meus mestres, professores e, se me permitem, amigos eu queria também agradecer aos alunos do curso de storytelling, não apenas os dessa edição, mas de todas das quais eu participei, pois por mais incrível que pareça, em cada curso eu aprendo mais sobre storytelling ouvindo as histórias desses colegas e percebendo que a jornada de todos nós fica mais fácil e divertida quando dividimos nossas histórias com os outros. 

Obrigado à todos por mais um ótimo Curso de Transmidia Storytelling no CIC-ESPM e que venham outros cursos, outras e pessoas e principalmente outras histórias para todos nós.  

KM BRASIL - TUTORIAL DE STORYTELLING



No fim das contas a minha participação foi a menor, mas o meu sorriso de felicidade com toda certeza foi o maior de todos. Dividir aquilo tudo com pessoas tão admiráveis me fez perceber que estou no caminho certo para me tornar, um  dia, um bom storyteller.

Ontem a storytellers participou do KM Brasil, o maior evento de RH da América Latina. Começamos a palestra com o Fernando Palacios, autor do livro "A Próxima Maravilha", e a Martha Terenzzo, fundadora da Inova360, dizendo o que é e o que não é storytelling.

Eles explicaram que storytelling deve ser visto em duas partes: o "story" E O "telling" e depois de desmitificar boa parte desse maravilhoso processo eles deixaram com o Bruno Scartozzoni (Sócio da Ativa Esportes) a missão de mostrar como as histórias podem ser usadas em endo-marketing. Para cumprir essa missão ele apresentou o case de como eles transformaram mais de 1000 slides de power point em uma peça de teatro para explicar aos funcionários de um grande grupo do setor alimentício quais eram os novos posicionamentos das suas marcas.

A Renata Rossi que, além de escrever aqui storieswelike, está usando as suas histórias para divulgar o portfólio de educação do Hospital Albert Einstein usou a sua experiência com educação para reforçar o poder dessas histórias no mundo corporativo. O Marco Franzolin (Sócio-diretor da MonkeyBusiness) entrou logo depois da Renata e mostrou para todo mundo como transformar uma simples apresentação em um show capaz até de engajar adolescentes na hora do recreio. Eu vim por último, como devia ser desde o início, falei um pouco sobre as dificuldades que as empresas encontram quando usam storytelling e tentei dividir a minha pouca experiência com quem estava por lá.  

O texto ficou técnico, eu sei, mas se você não entendeu do que eu estou falando e quer saber mais sobre como as histórias podem mudar a sua vida e a sua empresa? Entra nesse link e se inscreve nessa edição super especial do curso de Inovação em Storytelling do CIC-ESPM. Estarei por lá e prometo que eles vão explicar tudo isso e um pouco mais.

STORYTELLING: SERÁ QUE EU CONSIGO?



- Luis, eu me interessei muito por essa coisa de storytelling, mas não acho que eu consigo. - disse uma das meninas da minha sala de aula enquanto discutíamos um texto que eu publiquei no grupo do face para ajudar na divulgação do próximo curso de storytelling do CIC-ESPM. 

- Como assim, não sabe se conseguiria? - perguntei genuinamente curioso.

- Não sei se eu consigo escrever uma história porque alguém mandou. Sabe? Tipo "escreve sobre isso ai..."- disse a menina como quem realmente pensa no assunto. 

- Então, isso na verdade é costume, prática e algumas regras. Essa parte é mais publicidade do que escrita, está mais relacionado ao que chamamos de "storyplacement" e "productplacement" do que a narrativa realmente. Mas consegue sim, todos nós conseguimos. Contar histórias é da nossa natureza, fazemos isso desde que se tornou possível desenhar, falar e escrever, para transmitir conhecimentos e nos comunicar. É mesmo difícil lidar com o briefing, com essa coisa do "escreve sobre isso...". Mas eu acho que é esse o desafio, escrever bem apesar dos limites que temos que seguir. 

Me lembrei imediatamente de um texto que li na internet enquanto pesquisava storytelling logo depois do primeiro curso que fiz. O texto dizia que um bom escritor e principalmente um bom redator, deve saber lidar com limites e não adianta reclamar deles, ou achar que são eles que seguram a criatividade. Na verdade esse texto me fez perceber que é no limite que encontramos as ideias mais criativas. Afinal é fácil pensar fora da caixa se a caixa está desmontada. Os limites servem para que possamos contorná-los e provarmos que somos criativos mesmo com pouca liberdade. Como diz um amigo meu "as melhores músicas brasileiras foram escritas durante a ditadura porque os músicos trabalhavam o dobro para driblar as regras." 






APRENDENDO STORYTELLING COM QUEM VIVEU BOAS HISTÓRIAS



No começo éramos apenas homens e mulheres, barulhentos e pouco sociáveis, mas logo aprendemos a desenhar, escrever e nos comunicar. Logo nos tornamos Aladim, Peter Pan, Chapeuzinho Vermelho. Logo nos tornamos lendas e viramos história. Histórias que vivem para sempre.

Criamos histórias, primeiramente, para passar o conhecimento. Um sumério, em um dia de inspiração e com o objetivo de registrar e transmitir seu conhecimento, deixou desenhado em uma pedra a receita de um bebida: a cerveja. É graças a uma história, gravada em pedra, que podemos aproveitar nossos "happy hours" e dizemos, cada dia mais, que cerveja faz parte da nossa brasilidade.

Muitos homens e mulheres alcançaram a eternidade e hoje ocupam um espaço na imaginação coletiva. Muitas histórias estão dependuradas em prateleiras por todo o mundo, o país das maravilhas de Alice divide o mesmo espaço no meu quarto que o fascinante universo de Douglas Adams e o seu guia dos mochileiros da galáxia. O mundo das histórias é infinito e todos temos permissão de entrada.

Eu, que já era fascinado pelas palavras, entrei nesse mundo pela sala de aula. Ouvindo as histórias de quem sabe o que faz simplesmente por ter praticado, errado e aprendido. Histórias tão inspiradoras que se tornaram curso e foi nesse curso e eu encontrei uma nova direção para a minha história. Este texto, apesar de não ser storytelling, é apenas um "extra" para avisar quem ainda não sabe que o Fernando Palacios, a Martha Terenzzo e o Bruno Scartozoni, mestres do storytelling publicitário, irão iniciar no dia 27 de Agosto mais um curso, abrindo as portas desse maravilhoso universo para que mais pessoas possam mudar suas vidas e começar novas páginas. Vamos aprender juntos os segredos do storytelling? Ainda tem vaga, aproveitem e entrem no link: http://bit.ly/storyclass 

A BELA MOÇA E O ESCRITOR



Alguns minutos depois do trem sair da estação a solidão de Chetan é interrompida pela aparição inesperada de uma moça, que anunciava ser sua nova companheira de viagem. Chetan, um tanto distraído pela beleza da nova companhia, se apresenta e fica ainda mais distraído quando é reconhecido pela moça. O escritor não estava acostumado a ser reconhecido, não era exatamente famoso e jamais imaginou que seu primeiro livro teria sido lido por uma moça tão jovem e tão bonita.

 Ao perguntar para a moça sua opinião sobre a obra o ego de Chetan sofre um golpe repentino. Um tom malicioso de aprovação expressa a qualidade mediana de seu trabalho através da voz delicada da moça de olhos hipnotizantes. Por entre discussões e alfinetadas de ambos os passageiros, a jovem moça oferece ao escritor uma história para seu próximo livro e impõe a condição de que, antes de contá-la, Chetan teria de prometer que usaria a história em seu próximo romance. O rapaz, resistente, nega a promessa por algumas horas, não seria prudente da parte de um escritor prometer escrever sobre uma história desconhecida. Porém, eventualmente vencido pela insônia e pela beleza da moça o rapaz resolve ceder ao pedido em troca da história.

A história acima é usada no livro “One night @ the Call Center”  para explicar como Chetan Bhagat obteve a idéia do livro. A viagem de trem que parecia apenas mais uma viagem de volta para a casa acabou rendendo ao autor duas ótimas histórias, a primeira sobre a realização do sonho de dividir a cabine do trem com uma moça bonita, ao invés de senhoras falantes. E a segunda sobre um grupo de amigos indianos que trabalham em um Call Center de madrugada e recebem uma ligação inusitada.

Viagens, mesmo curtas, são capazes de render inspiração para muitas narrativas, a viagem de trem do autor é um exemplo disso, mas caso queiram acompanhar outra viagem que irá render muitas outras histórias é só entrar na página do W’writer e ler o primeiro capítulo de APróxima Maravilha.

AO MOCHILEIRO, BON VOYAGE




O relógio bate naturalmente, mas a sensação é de que o tempo acelera e parece acompanhar o batimento do coração daqueles que anseiam por uma resposta. A mochila pronta está deitada na porta de entrada do apartamento, como um cão que espera a hora do passeio. O artista, que aguarda o início de sua jornada pelo mundo, corre contra os batimentos cardíacos do universo para que fique tudo organizado antes de partir do seio de sua pátria para as novas páginas de um romance moderno.

O celular apita, mas ainda não é hora de partir, é apenas mais um sinal de ansiedade de quem fica e apenas sonha em protagonizar uma história fantástica. Nosso herói esboça um piscar de olhos de quem ameaça acordar, mas é apenas um pequeno lapso entre os sonhos e o mundo em que vivemos. A fina linha entre a verdade e a ficção talvez desapareça em um piscar de olhos que revele as maravilhas do mundo. Talvez demore mais do que algumas voltas completas de um relógio de parede para que o tempo se acostume com a ideia de ser deixado para trás. Talvez seja um apito como esse, ameaçando o sono de outra pessoa, que revele em uma simples mensagem de celular, as mais belas cores e formas de um universo completamente novo.
   
Enquanto o futuro é preenchido por palavras fabulosas e histórias grandiosas, o apartamento já apresenta os primeiros sintomas da solidão vazia por se tornar um baú de memórias de quem se afasta do que é, em busca do que poderia ser.  Há quem diga que já pode sentir o cheiro das palavras saindo das mãos do escritor que se prepara para viajar pelo maravilhoso mundo do outro lado do oceano. Outros dizem saber onde é que está o que o W’writer procura em sua jornada. Mas no fim todos anseiam por uma resposta para a pergunta que permeia todo esse maravilhoso universo novo: qual será a Próxima Maravilha da humanidade? 

SOBRE STORYTELLING E STORYTELLERS




Storytelling é a forma mais primitiva e sofisticada de transmitir conhecimento. Storytelling funciona através da transfusão de emoção. Storytelling existe há tanto tempo quanto existe Humanidade. Mas só muito recentemente está sendo aplicado de forma controlável pelas empresas e suas agências. Saiba um pouco mais.


Entrevista que explica Transmídia Storytelling para o Senado Federal:
http://bit.ly/TRANSMIDIA

O PPT no slideshare mais antigo e com mais views sobre storytelling
http://www.slideshare.net/storieswelike/storyselling

Primeira Monografia brasileira sobre Storytelling
http://www.slideshare.net/storieswelike/monografia-storytelling


PRINCIPAIS CASES DA STORYTELLERS

A Storytellers foi o primeiro escritório brasileiro a se dedicar a contar as histórias certas da melhor forma possível dentro do mundo corporativo.

Um dos primeiros e únicos cases de Transmídia Endomarketing no Mundo! As Filhas do Dodô, que nasceu como uma peça teatral para traduzir de forma humana uma apresentação de 1248 slides de PPT.
http://www.slideshare.net/storieswelike/case-filhas-do-dod-6712935

O Mistério das Cidades Perdidas, um case com mais de 2 milhões de leitores e finalista no festival de Cannes
http://www.slideshare.net/storieswelike/o-mistrio-das-cidades-perdidas
Ainda está no ar -  http://minischin.com.br/index-pop.php?openPolitica=false  - para jogar é só clicar no
livro sob a cama.

Virada Cinegastronômica - O case que ampliou a experiência do cinema... à visão e audição somamos paladar e olfato.
http://www.slideshare.net/storieswelike/resultados-iii-virada-cinegastronmica
A Próxima Maravilha, um projeto autoral que testa os limites de realidade e ficção ao promover a carreira de um futuro romancista.

Tem histórias pra contar? Conte com a gente!

Storytelling é tema central do 8º Panorama de Marketing em Pernambuco




Pois é, pois é. O Storytelling está se espalhando por todo o Brasil. Todos querem contar melhores histórias. Eu estarei lá para falar de alguns conceitos básicos de como contar bem uma boa história.

Parabéns à AmCham de Recife pela iniciativa fundamental. A programação é concisa e direto ao ponto:

» 8º Panorama de Marketing em Recife
08h00 - Credenciamento
08h30 - Curador de Honra do Evento: Hamilton Mattos
08h45 - Conceitos Básicos de Como Contar e Produzir uma Boa História
Fernando Palacios,ESPM |

Estudou Comunicação na USP e trabalhou no planejamento de grandes agências em projetos como Nokia Trends, Super Casas Bahia e Skol Beats.
Em 2007 defende o primeiro estudo acadêmico sobre storytelling no Brasil e logo em seguida fundou o primeiro escritório brasileiro de storytelling.
Em 2008 planejou o case para Mini-Schin, um game online com mais de 2 milhões de acessos e tempo médio de 27 minutos de navegação.
Em 2009 concebeu o primeiro e ainda hoje um dos poucos cases no mundo de transmídia para endomarketing.
Em 2010 realizou um experimento narrativo marcante na cidade de São Paulo, a Virada Cinegrastronômica.
Em 2011 lecionou na ESPM o primeiro curso universitário de Transmídia Storytelling.
Em 2012 decide finalmente se lançar como autor e larga tudo para se dedicar ao projeto autoral intitulado A Próxima Maravilha.
09h35 - Quais meios de comunicação utilizar para distribuí-las?
Mauro Vasquez,Agência Babel |

Planejamento de publicidade e comunicação on e offline. Mais de 20 anos de experiência no mercado publicitário, criação de conteúdo, planejamento e soluções integradas de comunicação. Formação em publicidade e propaganda (ESPM) e jornalismo (ECA-USP). Cambridge University-ESOL Proficiency in English, Francês e espanhol. Especilaização em web design pela United Digital Artists-NY. A experiência acumulada como cliente (gerente de marketing da Alphaville Urbanismo), professor (Universidade Anhembi Morumbi), jornalista e profissional de content marketing (MIM Editorial), Internet (Siren Internet Intelligence) e Publicidade (JourneyCom), construiram uma visão 360º do planejamento de publicidade e o desejo de trabalhar cada vez mais de perto com a investigação constante de tendências e comportamento do consumidor.
Especializações :Advertising Planning, Strategic On-Offline Communications Planning, Trendspotting, Trends and consumer behaviour, project management, presentation, clients pitch (Portuguese and English)
10h25 - Coffee Break
10h45 - Como adaptá-las aos diversos dispositivos de acesso?
Carlos Eduardo Batista, TeleMídia/PUC-Rio |

Mestre em Informática pela Universidade Federal da Paraíba, (ênfase em Sistemas Distribuídos). É colaborador do Laboratório de Aplicações de Vídeo Digital (LAViD) desde 2003, trabalhando com projetos na área de Multimídia e TV Digital; é co-autor das especificações do middleware Ginga. Atualmente conclui seu doutorado na PUC-Rio, atuando como pesquisador associado ao laboratório Telemídia, que é o grupo de pesquisa responsável pela especificação Ginga-NCL, subsistema declarativo padrão do Sistema Brasileiro de TV Digital e recomendação internacional UIT-T para interatividade em serviços IPTV
11h35 - As melhores estratégias utilizadas para divulgá-las
Raquel Scrivano, Coca-Cola Brasil |
Formada em Comunicação Social / Publicidade e Propaganda pela UFRJ e com Mestrado em Administração com ênfase em Marketing / Comportamento do Consumidor pela COPPEAD / UFRJ, é atualmente responsável pela área de inteligência em conexões com o consumidor da Coca-Cola Brasil, com foco em análise de resultados, capacitação do time e das agências, ferramentas de amparo a decisões de mídia e monitoramento de redes sociais. Atua em projetos digitais desde 2000 com experiências em diferentes start ups e passagens por sites de comércio eletrônico como Bondfaro e Buscapé.
12h30 - Encerramento


Para mais informações é só acessar o site:

http://ww2.amcham.com.br/eventos/tpl_evento?event_offer_id=1714113&organization_id=118