3 Formas de utilizar storytelling na sua apresentação

Peemm... Há muito, foi dada a largada da corrida por apresentações que prendam a atenção dos espectadores. Digo isso, sobretudo, no âmbito corporativo. 

É bem verdade que se apresentar com uma jaca na cabeça e um colar de uvas pendurado no pescoço pode até chamar a atenção, mas, prender a atenção é só um trecho do caminho. 

É preciso, acima de tudo, encantar a audiência. Nesse sentido, estratégias exóticas não surtem o efeito necessário. Por isso, sábios comunicadores recorrem ao storytelling para prender a atenção, encantar e, por fim, persuadir a sua audiência. 

Fernando Palácios, o Pedro Álvares Cabral do Storytelling, ensina que existem três formas de utilizar storytelling durante as apresentações. Bom, aqui eu vou batizá-las de: STS, STI, SFT

STORYTELLING TO START (STS)

O STS, primeira forma, nada mais é do que contar uma história logo no início da apresentação. 

Essa pode ser uma estratégia bem proveitosa. É como quebrar o iceberg antes que o Titanic se choque com ele. Ou seja, uma história bem contada, no início, além de quebrar o gelo, serve como uma ótima roda do leme direcionando a sua comunicação a uma apresentação bem sucedida.

A história pode ser contada para quebrar o gelo inicial, mas não só isso. A narrativa introdutória pode ser usada como bússola para todo o momento. Nesse caso, a abordagem conceitual que seguirá será ancorada na história de início.

A sua escolha também pode ser estratégica. Isto é, pensada e utilizada com o intuito de ser recobrada lá por meados da apresentação. Para entender isso, entrarei na segunda forma de utilização de storytelling.

STORYTELLING TO ILLUSTRATE (STI)

A forma STI é a que utiliza a narração de uma história durante a apresentação como maneira de exemplificar o conteúdo abordado.

Nesses casos, contar histórias, relatar causos e episódios são úteis para exemplificação conceitual. 

É sempre importante lembrar que nos recordamos mais facilmente das histórias em que os conceitos estão envolvidos do que deles propriamente ditos sem um contexto narrativo.

Desta forma, é possível, como exposto anteriormente, retornar à narrativa contada no início da apresentação, como forma de ilustração do conteúdo tratado. 

Porém, existe ainda uma última forma de utilização do storytelling nas apresentações. 

STORYTELLING FULL TIME (SFT)

O SFT é quando a história contada abarca toda a apresentação. Nesse caso, a abordagem técnica é transmitida durante a narrativa. 

Em vez de instruir de modo tradicional, as informações a serem passadas são inseridas nas experiências das personagens que aparecem durante o enredo.

Bom, a escolha pode ser por histórias reais como também por histórias ficcionais, o que é mais comum. Isto pelo fato de que a segunda opção dá margem para tratar de pontos escolhidos estrategicamente pelo condutor da apresentação.

MINHA SUGESTÃO É...

Primeiro faça uso do STS na sua próxima apresentação. Em seguida, experimente o STS com pitadas de STI. Isto é, conte uma história para iniciar a sua apresentação, mas lembre-se: não é apenas uma história para quebrar o gelo, nesse caso. Use uma que você possa, de modo estratégico, resgatar em determinados pontos para exemplificar a sua abordagem. 

Só então, depois de vivenciar as duas formas, o Storytelling to Start e o Storytelling to Illustrate, mergulhe fundo no Storytelling Full Time

No SFT, você pode expandir a sua capacidade criativa. Criar, por exemplo, uma personagem que passe pelas transformações inerentes ao aporte teórico da sua apresentação. 

Para se inspirar, clique aqui e veja o case da molécula do futuro. 

De todo modo, seja qual for a realidade da sua próxima apresentação, não corra o risco de deixá-la insossa, tempere-a, portanto, com a forma de storytelling que julgar adequada à ocasião.

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