Quem serei? - por Miguel Sartori

 APRESENTAÇÃO ÀS AVESSAS





A fogueira está acesa. O fogo crepita alto. Aconchegante.

A gente se reúne em volta. Primeiro, para se apresentar. E, então, para contar nossas histórias.

Eu posso começar:


Olá! Eu sou Miguel Sartori, o homem mais forte do mundo!


Alguém poderia dizer que sou também um mentiroso. Não é verdade.


Dou a minha palavra. E tenho testemunhas.


A grande questão é que a comunicação para ser eficaz deve ser dirigida a um público específico. Então, dizer que "sou o homem mais forte do mundo" não é exatamente uma mentira quando o digo para os meus filhos, por exemplo. 


Tenho um texto sobre isso AQUI, se te interessar.


Pensando bem, devo recomeçar minha apresentação. Afinal, o ouvinte atento não é meu filho e está aqui, provavelmente, para investigar sobre Storytelling.


Então, façamos de um jeito diferente. Comecemos pelo final (aliás, esta pode ser uma ótima forma de começar uma história, sabia?, pelo final):




Eu sou o assombroso Miguel Sartori, contador de histórias para acordar. Daqueles que tomam a palavra em volta da fogueira e transportam o público para qualquer lugar.


(Depois você me diz nos comentários se a rima ficou brega, ok?)

Seja por meio das palavras escritas ou por meio das palavras faladas, o que eu faço e amo fazer é contar histórias.


Que tipos de histórias? Gosto daquelas que tocam o coração ou o entendimento. Reconheço a importância das histórias contadas por mero entretenimento, mas as que trazem ensinamentos tem um lugar cativo em meu coração.


Faço narração de histórias desde 2015 quando participei do Festival Boca do Céu em São Paulo. Você conhece?


Aliás, você já entrou em um teatro para ouvir contadores de histórias narrarem contos tradicionais?


Talvez você esteja pensando em uma pessoa toda paramentada rodeada de crianças falando em “Era uma vez…”.

Não. Não é disso que estou falando.


Eu falo sobre ser transportado da sua cadeira, 

de ver-se prender a respiração 

e também suspirar de alívio, 

de se emocionar, 

chorar, 

rir às gargalhadas, 

entrar na cena

apaixonar-se

odiar


apenas… 


ouvindo… 


uma pessoa… 


falar.


Sabe o que o cinema faz com a plateia usando técnicas avançadas de áudio-visual? Pois bem, o cinema gasta milhões para prender sua atenção e lhe satisfazer.

Bons contadores de história têm essa mesma habilidade. Com uma diferença, repito: 


usando… 


apenas… 


a palavra.


Não é incrível?


Pensando bem novamente, talvez eu tenha causado uma ideia equivocada nesta apresentação. Espero que tenha ficado claro que comecei pelo futuro.


Para não haver dúvidas, preciso dizer que eu AINDA não sou aquele contador de histórias, que prende a sua atenção como num filme da Marvel.


Hoje, eu sou apenas “Miguel, o homem mais forte do mundo”. Isso, para os meus filhos, meus melhores ouvintes.


Em breve, serei Miguel Sartori, o assombroso contador de histórias para acordar.


A jornada da minha transformação você poderá acompanhar por aqui, na Storytellers.



A fogueira está acesa. O fogo crepita alto. Aconchegante.

A gente se reúne em volta. Primeiro, para se conhecer. E, então, para contar nossas histórias.

Eu já te disse quem serei. E você, em uma frase, quem será?


Se chegou até aqui, deixe a sua história nos comentários e vamos nos conhecer.


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