MONOGRAFIA SOBRE STORYTELLING

https://www.storytellers.com.br/2013/10/monografia-sobre-storytelling.html
Contar histórias é
inerente ao ser humano. Uma de nossas lembranças mais antigas da infância é,
quase sempre, uma história que ouvimos de nossos pais, avós ou tios. Isso,
ainda porque, muito provavelmente, essa história tenha sido contada a nossos
parentes em uma mesma situação como a nossa, e assim passada de geração em
geração. Indo ainda mais fundo por entre a história da humanidade, constatamos
que as histórias existem e são contadas desde a época do homem primata, através
de figuras desenhadas nas paredes de suas cavernas – as chamadas artes
rupestres.
Seja através de histórias
de caçadas, mitos, contos de fada ou fábulas, em geral temos que o “ato de
contar histórias” está presente desde o princípio da humanidade graças ao seu
poder em ensinar lições a seus ouvintes. Ainda que na língua portuguesa este
“ato” não tenha para si um termo único que o designe, é na língua inglesa que
“contar histórias” ganha conotação especial.
“Storytelling” é um termo que rompeu as barreiras do
inglês e transcendeu, no século XXI, à realidade da comunicação publicitária
como uma “buzzword”. Buzzword, segundo a Wikipédia, é uma
palavra “usada para impressionar, ou que está na moda”. Desta forma, storytelling se difundiu pela
publicidade com o objetivo inicial de importar o conhecimento desenvolvido
durante anos pela humanidade em contar histórias, para aplica-lo à comunicação
de marcas.
Todavia, por se
tratar de uma buzzword, muito
burburinho é gerado em torno de sua definição e, por vezes, por não se acatar a
um mínimo rigor científico, o termo acaba por ter sua relevância denegrida em
certa forma. Assim, o valor conceitual de um estudo acerca do storytelling acresce à sua importância
como um todo para que se evite o senso comum e os achismos em um tema que
historicamente comprova a sua importância.
Esse
é apenas um trecho da introdução da minha monografia, que estou finalizando por
esses dias como trabalho de conclusão do curso de Comunicação Social pela ESPM.
Nela, abordarei como as histórias ficcionais evoluíram na comunicação, a ponto
de influenciarem na construção da identidade de marcas. Aguardem!